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domingo, 24 de novembro de 2024

EMBATE

16/06/2016 15h48

A guerra declarada entre o prefeito Alcides Bernal (PP) e os vereadores de Campo Grande acrescenta a cada dia fatos novos a já conturbada relação entre eles. Um acusa daqui, outro acusa dali e, dessa forma, vão tocando o Executivo e o Legislativo da Capital com tantos problemas pela frente para resolver. Ao que parece, um acordo para acabar com esse dilema não vai acontecer tão cedo, se é que vai um dia. Ambos devem ir à reeleição torcendo pela desgraça um do outro. Quem ficar pelo caminho não vai esquecer tão cedo de toda essa confusão.

ENLAMEADOS

Presos há mais de um mês, o empresário João Amorim e o ex-secretário de Obras do Estado, Edson Giroto (PR), foram agora formalmente denunciados à Justiça pelo Ministério Público Federal. Além dos dois, mais 11 pessoas também estão na mesma situação. Se a denúncia for aceita, as coisas para o lado deles começam a piorar, pois os desvios de dinheiro público, segundo o MPF, são gigantescos.
Até os pedidos de liberdade estão sendo negados, numa forma clara de que a Justiça Federal não vai dar moleza a ninguém, mesmo para quem tenha pedigree famoso.

QUEIMADO

Quem tem perdido todas na Justiça é o ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PTB). Com seus bens bloqueados, ele tenta, a qualquer custo, mudar esse panorama, que já começa a chegar à população por meio do popular boca a boca, o que, convenhamos, acaba com a carreira de qualquer político. Sem recursos, por ora, ele deve ficar de fora do próximo pleito eleitoral que acontece em outubro.

Sem contar a candidatura do mano, Marquinhos (PSD), que dificilmente deverá ser atrelada ao prestígio político do petebista.

TERMÔMETRO

Interlocutor político da senadora Simone Tebet (PMDB) diz que a patroa tem em mãos pesquisas para consumo interno nas quais vários dos atuais prefeitos dificilmente garantirão suas reeleições em outubro. Os números, atesta ele, indicam uma série de fatores que devem comprometê-los na campanha que começa em agosto, principalmente a instabilidade econômica atual que tem engessado vários agentes públicos.

O levantamento também aponta alguns ex-prefeitos favoritos e que, se o quadro não mudar, devem retornar ao poder em janeiro.

REPÚDIO

Os deputados estaduais repudiaram ontem o silêncio do governo federal diante do conflito histórico entre indígenas e produtores rurais, que resultou esta semana na morte de um indígena guarani-kaiowá, na divisa da fazenda Yvu com a reserva indígena Tey Kuê, em Caarapó, município localizado à 283 km de Campo Grande. Pelo menos seis pessoas ficaram feridas, como ressaltaram os parlamentares.

“Já se passaram 48 horas do ocorrido e não foram tomadas providências sérias para apurar o que houve”, advertiu Pedro Kemp (PT), referindo-se a morte do indígena Clodioudo Aguile Rodrigues dos Santos.

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