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domingo, 24 de novembro de 2024

NÃO VOU

13/07/2016 07h59

Embora não fosse 1º de abril, a amarelada de André Puccinelli (PMDB) foi considerada igual aquela do fatídico ‘dia da mentira’ de 2006, quando ele anunciou que não enfrentaria Zeca do PT para o governo. Resultado dessa desistência foi um corre-corre dos diabos daqueles que haviam se preparado para entrar na disputa com o italiano na cabeça de chapa. Há quem diga, inclusive, que sua participação acanhada na campanha da então deputada Marisa Serrano (PSDB) acabou facilitando a reeleição do petista, que ganhou com resultado apertado.

SEM CONVERSA

Alcides Bernal (PP) deve estar a cantar aquele famoso sucesso do Grupo Dominó cujo título é ‘Com todos menos comigo’, depois que o PMDB admitiu conversar com todos os partidos, menos com o dele. Tal posição ainda é rescaldo da derrota de Giroto (PR) em 2012. Ele era a aposta peemedebista para comandar a Capital, mas foi derrotado. E veja as voltas que a vida dá. Hoje, Bernal vai à reeleição enquanto Giroto ora vai para casa, ora vai para o presídio e assim por diante.

ENCORPADO

Respeitando as peculiaridades regionais, o PSDB fechou questão em torno do apoio do PR ao seu projeto na Capital, mas vai duelar com ele em Dourados, onde Délia Razuk vem se mantendo na dianteira na pesquisas divulgadas até aqui. Entretanto, o apoio do PTB de Nelsinho, mais o SD e o PSD pode reverter o quadro em favor do candidato tucano. Além disso, tem a força de Reinaldo Azambuja, cujo governo tem tido uma excelente aceitação em todos os municípios do Estado. Prevê-se uma verdadeira guerra eleitoral.

PASSOU

Alguns analistas políticos da capital ainda fazem leitura equivocada sobre a participação ou não de André Puccinelli na campanha eleitoral deste ano ou até na próxima de 2018 para o governo do Estado. Para outros, a era dele passou, como passaram outras como de Pedrossian, Wilson e Zeca do PT. Ou seja, a bola da vez agora é do tucano Reinaldo Azambuja (PSDB), cujo reinado também vai ficar pra trás. Política tem disso.

MÉDIA

Renato Câmara (PMDB) usou a tribuna da Assembleia ontem para criticar o sistema de saúde da Grande Dourados que, segundo o deputado, está em colapso. Queixou-se que o SUS repassa à macrorregião de Campo Grande o valor de R$ 15,21 por habitante mensalmente para procedimentos de alta e média complexidade, enquanto para a Grande Dourados o repasse é de R$ 5,04, que representa três vezes menos. Pré-candidato a prefeito, só se esqueceu de dizer qual das duas atende mais pacientes.

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