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13/08/2016 09h16

O eleitor da Capital terá um cardápio bem variado na hora de escolher o candidato a prefeito que vai administrar a cidade pelos próximos quatros anos. Com 15 postulantes ao cargo, o difícil vai ser escolher o melhor projeto para Campo Grande em função de um horário eleitoral enxuto e com uma campanha de apenas 45 dias de duração. Nesse caso, participar de reuniões e comícios vai ser uma forma de conhecer bem as propostas de cada um para não dar um passo no escuro. Se agir de forma diferente, poderá atirar no que viu e acertar no que não viu. O prejuízo será enorme.

CAPIVARA

A partir de agora, salário, patrimônio, vida pregressa e tudo que tenha a ver com a vida particular de cada candidato a prefeito vai ser o foco das discussões dessa campanha eleitoral. Aqueles que se dizem paladinos da verdade, da moralidade e dos bons costumes vão querer encontrar os defeitos dos adversários para tirar proveito da situação. Em Campo grande, o fuxico já começou cedo, ao questionar a evolução patrimonial de candidata. O jeito é se armar da melhor maneira possível e partir para o contra-ataque antes que o pior aconteça.

AFLITOS

Os vereadores envolvidos na operação Coffee Break e que vão concorrer à reeleição terão que torcer muito para que o caso fique abafado até o dia da votação. Qualquer novidade desfavorável do caso que vier à tona antes disso poderá jogar uma pá de cal em suas candidaturas. Mesmo que tudo ocorra sem sobressaltos, eles já largam em desvantagem devido ao desgaste que sofreram ao longo de todo esse tempo. Para analistas, muito dificilmente os envolvidos devem escapar ilesos. As provas, segundo dizem, são robustas.

2018

Sem chance nas eleições municipais de outubro devido ao envolvimento de ex-assessores em denúncias de desvio dinheiro público ao longo de sua administração, cuja investigação faz parte da Operação Lama Asfáltica, o ex-governador André Puccinelli (PMDB) preferiu deixar passar o período de turbulência para tentar voltar em 2018. Apesar disso, o seu partido decidiu enfrentar as urnas em 38 municípios de Mato Grosso do Sul, com a expectativa de vitória em 25 delas.

FUTURO

O PMDB é o segundo partido à indicar o maior número de candidatos a prefeito este ano, atrás do PSDB do governador Reinaldo Azambuja, provável adversário de André Puccinelli em 2018. O partido disputa o cargo em 56 das 79 cidades do Estado. O PSDB ainda indicou 18 candidatos a vice-prefeitos em composição com outros partidos aliados. A estratégia tucana é pavimentar o caminho de volta de Reinaldo Azambuja daqui a dois anos.

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