15/08/2016 08h10
Polêmico, o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), deixou para o último dia de prazo para registrar sua candidatura à reeleição. Deve comparecer na Justiça Eleitoral para protocolizar o documento nesta segunda-feira (15), até porque no dia seguinte a campanha eleitoral já começa oficialmente pra valer. Seus principais adversários, como Rose Modesto (PSDB) e Marquinhos Trad (PSD) fizeram isso na semana passada.
PÉ NA TÁBUA
Aliás, ao contrário de pleitos anteriores, os candidatos terão pouco tempo para fazer campanha este ano. O negócio é passar sebo nas pernas, caminha muito pelas ruas para expor suas propostas nas ruas. É que a campanha deste ano deste ano terá a metade do tempo do que as anteriores, conforme estabelecido pelo calendário eleitoral que trouxe uma série de mudanças baseado na reforma eleitoral feita em 2015 (Lei nº 13.165/2015).
METADE
Uma das mudanças mais importantes é a diminuição da campanha pela metade do tempo, passando de 90 para 45 dias. O início do pleito permite aos candidatos a realização de comícios, propaganda eleitoral na internet (sem conteúdo pago) e distribuição de material gráfico. É assim que todos os postulantes aos cargos majoritários (prefeito e vice) e proporcionais (vereador) começam a difícil caminhada às prefeituras e às Câmaras de Vereadores em Mato Grosso do Sul e demais municípios brasileiros.
TRAVA 1
Se não irá atrapalhar o bom andamento dos trabalhos na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, como prevê o presidente da Mesa Diretora da Casa, Júnior Mochi (PMDB), a previsão é que o começo da campanha nesta terça-feira deve travar a pauta do Congresso Nacional. A expectativa é que não haja sessões deliberativas esta semana. Além disso, lideranças partidárias articulam para que o plenário funcione para votações apenas às segundas e terças-feiras nas duas últimas semanas deste mês.
TRAVA 2
Em setembro, os trabalhos seriam novamente interrompidos, dessa vez para a campanha eleitoral, conforme acordo do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), com líderes dos partidos. Pelo calendário acertado pela liderança do governo na Câmara, a única oportunidade de votação de matérias da pauta econômica seria nas duas últimas semanas de agosto, quando poderia ser finalizada a votação do projeto da renegociação das dívidas dos Estados com a União. O início do pleito permite aos candidatos a realização de comícios, propaganda eleitoral na internet (sem conteúdo pago) e distribuição de material gráfico.