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sexta-feira, 19 de julho de 2024

CORRIDA

17/08/2016 08h24

Começou a caça ao voto por candidatos a prefeito e a vereador. Cada votinho é procurado feito agulha em palheiro e disputado à tapa pelos interessados em se eleger. Poucos logram êxito, mas vão até o fim à espera do resultado como se fosse uma Mega-Sena. Há informações, inclusive, de que postulante à Câmara chegou a casa de parente e foi recebido com porta na cara. Certamente, prometeu o mundo e o fundo em campanhas anteriores e depois mudou o discurso.

SEM SENTIDO

Outra constatação que vem das ruas é quanto à forma de os candidatos levarem suas mensagens e seus projetos ao eleitor. Se dizendo evangélico, um deles prefere falar mais de Deus que de qualquer outro assunto e isso acaba deixando as pessoas confusas. Quem pretende administrar a cidade tem que entender que suas propostas são o que mais interessam à população neste momento, seja ela evangélica, católica ou de qualquer outra religião professada. Afinal, ao ser eleito, o prefeito vai governar para todos, sem exceção.

NA MIRA

Por descumprimento de um Termo de Ajustamento de Conduta, o MPE-MS (Ministério Público do Estado) quer o bloqueio de bens dos ex-prefeitos Nelsinho Trad (PTB), Gilmar Olarte (Pros) e o atual, Alcides Bernal (PP). Isso tem a ver com o gerenciamento do Aterro de Entulho de Construção Civil localizado no Jardim Noroeste, ao lado do Conjunto Habitacional Leon Denizart Conti. Além disso, o órgão quer que todos eles sejam punidos por improbidade.

BENS

Bernal é o candidato mais rico entre os 15 candidatos ao Paço Municipal, pelo menos em bens declarados ao TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral). O progressista declarou possuir pouco mais de R$ 1,7 milhão em bens, enquanto o deputado estadual Marquinhos Trad (PSD) tem R$ 1,4 milhão, seguido pelo adversário e ex-vereador Marcelo Bluma (PV), com R$1,3 milhão. O mais pobre é José Flávio Arce de Oliveira, do PCO (Partido da Causa Operária), que declarou bens no valor apenas de R$ 10 mil referente a uma conveniência.

PINÓQUIO

Aliás, tem político que já exerceu vários cargos públicos na Capital que teve a coragem de declarar à Justiça Eleitoral valores, digamos assim, irrisórios se levado em conta imóveis que possui, alguns dos quais merecedores de uma melhor avaliação. É a mesma coisa de certo candidato no interior que jurou na cruz não ter tirado uma moeda sequer do bolso durante campanha eleitoral passada. Ou seja, o dito cujo não chupou nem bala no período. O Certo é quem mentir para a Justiça Eleitoral pode pagar caro lá na frente.

CORRIDA

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