03/09/2016 08h07
A decisão da Justiça Eleitoral de impugnar 25 candidaturas a vereador do PTB da Capital provoca enorme dano à campanha majoritária a que o partido está vinculado. Nesse caso, a Marquinhos Trad (PSD), que tinha na sigla getulista uma forte aliada na corrida pelo Paço Municipal. Mesmo que a direção do partido reverta essa punição, o estrago aos candidatos e à própria coligação já está feito. O jeito agora é tentar minimizar os efeitos e seguir em frente sem acusar o golpe.
URTICÁRIA
A apreensão é grande entre os candidatos a prefeito de Campo Grande neste sábado à espera do resultado da pesquisa Ibope, encomendada pela TV Morena, afiliada da Rede Globo em Mato Grosso do Sul. A partir do resultado dessa pesquisa de intenção de voto é que a emissora vai definir quem serão os participantes do debate previsto para o fim do mês. Afinal, discutir propostas com 15 pretendentes ao cargo simultaneamente seria inconcebível. Prevaleceu o bom senso.
APOLÍTICA
Até as igrejas evangélicas estão na mira do Ministério Público Eleitoral nesse período de campanha política. Nesse caso, quatro municípios do sul do Estado estão avisados de que promover candidaturas em cultos é crime e cabe severa punição. A recomendação do órgão foi direto às prefeituras de Ponta Porã, Antônio João, Aral Moreira e Laguna Carapã. Quem não fiscalizar e conter essa prática comum em templos religiosos estará sujeito às penalidades da lei.
LEITURA
O ex-deputado estadual Jorge do Amaral está lançando o livro Trabalho e Democracia em Campo Grande, que reúne histórias, poesias e reflexões. Esta semana ele esteve na Assembleia e presenteou com exemplares o presidente da Casa, Junior Mochi (PMDB), o 2º secretário, Cabo Almi (PT) e os deputados Professor Rinaldo (PSDB) e Renato Câmara (PMDB). “Tenho praticamente 50 anos de vida pública e fiz o livro como uma contribuição aos jovens, a toda sociedade”, afirmou ele, que exerceu dois mandatos entre 1979 e 1987.
TURBULÊNCIAS
Segundo Jorge do Amaral, a conjuntura “de turbulências e maus exemplos na política brasileira” desperta inúmeras reflexões e deve suscitar mudanças de atitudes. Apaixonado pela literatura, Amaral escreveu 14 livros relacionados a temas da filosofia popular. “A política caiu no descrédito e os políticos precisam ouvir o povo, porque o homem que escuta sabe duas vezes; sabe o que já sabia e aprende sempre algo mais”, analisou.