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domingo, 24 de novembro de 2024

NA FRENTE

29/10/2016 07h23

Apesar de estar no sereno político depois que deixou o poder, o ex-governador André Puccinelli (PMDB) anda mais que notícia ruim a fim de organizar seu grupo político visando compromissos futuros. De olho nas eleições de 2018, caso não ocorra até lá nada que o impeça de participar do pleito, tem se reunido com a cúpula do PMDB, prefeitos e parlamentares.Como o seu partido só fez 17 prefeitos nas eleições municipais de 2 de outubro, articula para conquistar a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa e a diretoria da Assomasul.

NO PÉ

Aliás, além de reunir esta semana cerca de 35 prefeitos em Campo Grande, aproveitou o seminário Novos Gestores promovido pela CNM (Confederação Nacional de Municípios), em Brasília, para nova conversa de pé ouvido. O italiano quer brigar forte na tentativa de tomar a Assomasul das mãos do governador Reinaldo Azambuja, seu principal desafeto político. Por enquanto, três prefeitos estão de olho no cargo da entidade municipalista: Eraldo Jorge Leite (Jateí), do PSB; Aluizio São José (Coxim), do PSB; e Caravina (Bataguassu), do PSDB.

INÉDITO

O presidente da Assembleia Legislativa, Júnior Mochi (PMDB), e o primeiro-secretário, Zé Teixeira (DEM), adiantaram de forma generosa o pagamento dos servidores da Casa, liberando os salários na última quinta-feira. Apesar de coincidir com os dias que antecedem o segundo turno das eleições, que ocorrem amanhã, em Campo Grande, o adiantamento foi apenas para prestigiar o Dia do Servidor Público, comemorado ontem.

CRESCENDO

Como uma bola de neve, as dívidas previdenciárias dos municípios com a União cresceram de forma assustadora. O problema enfrentado pela maioria absoluta das prefeituras também foi assunto abordado no seminário “Novos Gestores” organizado pela CNM durante três dias da última semana, do qual participaram vários prefeitos de MS. De acordo com dados da entidade municipalista, o crescimento dela foi 182% de 2009 para 2016. “Um quinto de todo o problema está na Previdência, que passou de R$ 22 bilhões para R$ 100 bilhões nesse período”, atesta o presidente Paulo Ziulkoski.

RETENÇÃO

Para piorar ainda mais, os parlamentares aprovaram uma emenda constitucional que permite a União, sempre que tiver crédito a receber de município, reter do FPM (Fundo de Participação dos Municípios).
“Tem mil municípios do Brasil que não recebe nada de FPM porque estão retendo da dívida dele”, anunciou o líder municipalista, que continuou: “mas os parlamentares não deram a permissão para as prefeituras compensarem o que o governo deve aos municípios. Aí é crime”, lamentou.

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