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domingo, 24 de novembro de 2024

GESTÃO

31/10/2016 07h22

Passado o segundo turno das eleições em Campo Grande, as atenções estão voltadas agora para o cumprimento do plano de governo na próxima administração municipal em Campo Grande. Depois de um mandato turbulento entre Alcides Bernal (PP) e Gilmar Olarte (Ex-PP), espera-se que a prefeitura realmente consiga levar os benefícios que a população necessita.Afinal, foi muito tempo perdido, com truculências e picuinhas políticas entre Executivo e Legislativo.

OCORRÊNCIAS

O TSE registrou 197 ocorrências de crimes eleitorais em todo o país no domingo (30), quando mais de 32 milhões de eleitores voltaram às urnas para o segundo turno da disputa. Na maior parte dos casos os crimes foram de eleitores que faziam propagandas irregulares. Em Campo Grande, foi registrado somente um caso de crime eleitoral praticado por uma mulher que estava fazendo boca de urna na Escola Municipal Arlene Marques Almeida, no Jardim Canguru.

PIRES NA MÃO

Dois meses após o impeachment de Dilma Rousseff (PT), o resultado das eleições municipais vai evidenciar a hegemonia de uma nova articulação político-partidária no País.No entanto, calculadamente escondida durante as campanhas eleitorais, a crise financeira que atinge o caixa da ampla maioria das prefeituras poderá resultar numa imensa rede de pressão sobre o Congresso Nacional e o governo Michel Temer (PMDB-SP), avaliam representantes de entidades municipalistas.

GRAVE

Presidente da Confederação Nacional de Municípios, Paulo Ziulkoski descreve um quadro nada atrativo para os novos gestores. Recente levantamento da entidade revelou que 77,4% dos municípios (um total de 3.155 cidades) informaram que suas finanças estão no vermelho. Cenário este agravado, segundo relatos, pela queda real nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios –a principal fonte de recursos das prefeituras– e pela redução das transferências voluntárias, repasses por meio de convênios assinados com o governo federal.

VIA-CRÚCIS

Para o cientista político Jairo Nicolau, professor da UFRJ, o fato de a base aliada ganhar prefeituras não significa nada além de que os prefeitos vão fazer via-crúcis na porta do Palácio do Planalto. Avalia que a capacidade de pressionar o governo federal por mais recursos foi usada como trunfo eleitoral durante a campanha no segundo turno. “Alguns candidatos apostam até em relações familiares”.

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