03/11/2016 07h12
Aos poucos o prefeito eleito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), vai encontrando um clima favorável para iniciar seu mandato a partir de 1º de janeiro. Primeiro, teve garantias do atual gestor de que a transição será a mais tranquila possível. Depois, veio o encontro com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), de quem recebeu promessas de boas parcerias pela frente. Por último, a sinalização dos vereadores eleitos pela coligação adversária. Eles falam em apoio à sua administração.
BARRIGADA
O escândalo envolvendo os deputados Paulo Correa (PR) e Felipe Orro (PSDB) no caso da fraude no ponto de servidores pode desaguar nas eleições de 2018. O recado do povo sobre a ação dos políticos foi dado nas urnas, em Campo Grande, com uma das maiores abstenções de voto da história, sem contar os brancos e nulos. Com isso, houve uma grande renovação da Câmara de Vereadores. Quem quiser manter seu mandato daqui pra frente tem que colocar as barbas de molho.
PONTO
Depois do grampo telefônico que flagrou os deputados estaduais Paulo Corrêa (PR) e Felipe Orro (PSDB) tramando uma fraude no ponto dos barnabés fantasmas da Assembleia, o presidente da Mesa Diretora, Júnior Mochi (PMDB), autorizou a abertura de processo licitatório para a aquisição de relógios eletrônicos ou digitais para o controle da frequência dos servidores. Ele também ordenou que fossem tomadas as providências legais necessárias para a elaboração do respectivo processo administrativo.
MONITORAMENTO
A instalação do sistema na Assembleia foi requerida pelo próprio Corrêa ao se pronunciar sobre a gravação na qual sugere fraudar o livro ponto para não comprometer a Casa em eventual reportagem do Fantástico, que investiga a existência de fantasmas nos legislativos do país. Ele afirma que a implantação do ponto é necessária para o perfeito registro de presença dos servidores e que a medida foi apresentada por ele em 2012, quando foi 1º secretário.
COTAS
Sob olhares atentos do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e dos prefeitos sul-mato-grossenses, a Receita Federal anunciou ter arrecadado R$ 50,9 bilhões com o processo de regularização de ativos mantidos por brasileiros no exterior, chamado de “repatriação”. É que o governo federal terá que dividir parte do valor arrecadado com os estados e com os municípios. Os estados ficarão com 21,5% da arrecadação do imposto e, os municípios, com 23,5%.