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domingo, 24 de novembro de 2024

DENÚNCIA

07/11/2016 10h00

Os ex-deputados federais Antonio Carlos Biffi (PT), Antonio Cruz (PSDB), Murilo Zauith (PSB) e Pedro Pedrossian Filho foram denunciados pelo MPF (Ministério Público Federal) por peculato. São suspeitos de repassar a terceiros cotas de viagens aéreas oferecidas pela Câmara para o trabalho parlamentar. A chamada “farra das passagens”. As investigações contemplam o período de janeiro de 2007 a fevereiro de 2009.

SUSPEITOS

O MPF também encontrou indícios de irregularidades na ação de políticos com foro privilegiado. Nesses casos, cabe, agora, à PRG (Procuradoria-Geral da República) dar sequência ou não à denúncia. São 219 políticos no Brasil. Os investigados em Mato Grosso do Sul são os deputados federais Vander Loubet (PT), Geraldo Resende (PSDB) e Dagoberto Nogueira (PDT).

ARTIMANHA

Já estão dizendo nas rodinhas políticas da capital que Reinaldo Azambuja (PSDB), embora tenha aparecido muito no programa eleitoral da candidata tucana Rose Modesto, teria apoiado mesmo de verdade Marquinhos Trad (PSD). Embora a suposta manobra seja negada, claro, seria a mesma estratégia usada nas eleições ao governo de 2002, quando André Puccinelli (PMDB) fez que apoiou a tucana Marisa Serrano, mas soltou ela na banguela no meio da campanha, garantindo assim a reeleição de Zeca do PT.

INDEFERIDO

O desembargador Luiz Claudio Bonassini indeferiu o pedido de revogação da prisão preventiva de Ronan Edson Feitosa de Lima, ex-assessor do ex-prefeito de Campo Grande Gilmar Olarte. A prisão havia sido decretada no dia 30 de agosto e só foi cumprida no dia 20 de setembro, na cidade de Tracuateua, no Pará. O pedido de revogação da prisão foi apresentada no dia 11 de outubro e a decisão do desembargador Bonassini ocorreu na última quinta-feira.

FORAGIDO

Na petição, a advogada de Ronan Feitosa, Ana Cláudia Rodrigues Rocha, diz que a libertação dele não coloca em risco o andamento do processo, alegando que não há risco de obstrução do andamento do processo com a soltura do cliente, já que ele vinha comparecendo às audiências. Em seu despacho, Bonassini diz que “a tentativa de obstruir a aplicação da lei penal ficou bem estampada na conduta praticada, posto que sem qualquer comunicação ao juízo, passou a residir no estado do Pará.

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