09/11/2016 07h26
Zeca do PT, segundo fontes, pode disputar a reeleição em 2018, pelo PDT, partido pelo qual sempre teve muita afinidade desde os tempos em que era governador. O deputado federal não deve esperar mais uma derrocada do PT para mudar o rumo de sua carreira política. Afinal, no último pleito, a sigla sofreu um duro golpe e quase foi extinta do mapa político brasileiro. Mesmo que haja uma reestruturação, o tempo pode ser curto demais. Particularmente, não acredito que queira se chamar Zeca do PDT.
SEM PIZZA
A CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) emitiu parecer favorável à tramitação do requerimento 338/16, que cria uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar denúncias de prática de nepotismo e da existência de servidores ‘fantasmas’ lotados nos gabinetes parlamentares ou em qualquer diretoria, secretaria ou qualquer outro órgão da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Pelo andar da carruagem, vai ser um Deus nos acuda durante período — 90 dias — em que os membros do colegiado terão para investigar o parlamento estadual.
FORNO
A ‘CPI dos Fantasmas’ da Assembleia Legislativa poderá ter que investigar a partir de 1986, ano em que foi implantada com a divisão do Estado de Mato Grosso. Nesses 30 anos, muitos deputados passaram por lá e ficaram por ao menos um mandato. Com isso, muita coisa deverá ser esclarecida na Casa.
No entanto, as investigações podem tomar outro rumo e ficar restrita a alguns fatos que eles entendam como mais relevantes. A conferir.
RADICALIZOU
O mapa político de Mato Grosso do Sul deu uma guinada nessas últimas eleições municipais e colocou o PSDB como o partido com o maior número de prefeitos eleitos de sua história. A força política do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) aliada à sua boa administração fizeram com que a população sul-mato-grossense entendesse que era o momento de chancelar a ideologia apregoada pelos tucanos e apoiou maciçamente.
SOBREVIDA
A vitória do deputadol Marquinhos Trad (PSD) para prefeito da capital deu sobrevida ao grupo político ao qual ele pertence. Para analistas, a situação seria inversa se ele fosse derrotado, já que seus dois irmãos – Nelsinho e Fábio Trad — ficariam, além do sereno político atual, sem perspectiva de ocupar cargos eletivos no futuro. Como a situação é outra – avaliam –, o grupo ganha sobrevida até para encarar outros projetos mais ousados, quem sabe até o confronto pelo governo do Estado em 2018.