26/11/2016 07h45
Agora vai ou racha. É o que garante o presidente da Associação dos Magistrados de MS, Luiz Felipe Medeiros Vieira, ao dizer que a Justiça vai dar maior celeridade aos casos de corrupção no Estado.
Tal decisão saiu depois de uma reunião entre juízes, que decidiram pegar a onda da Lava Jato e demais operações no país para começar a tratar da urgência desses casos. Sendo assim, ações como Lama Asfáltica podem ter ritmo apressado. Esperamos que não sejam apenas peixes miúdos.
REPRESÁLIAS
O magistrado acha que a Operação Lava Jato vem sendo duramente atacada por políticos por meio de votação de propostas como o Projeto de Lei do Senado nº 280/16, que define crimes de abuso de autoridade, e da PEC nº 62, que pretende vedar a vinculação remuneratória automática entre subsídios de agentes públicos. “Os ataques são represálias coordenadas pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL), investigado em 12 casos, em um tentativa de enfraquecer o Poder Judiciário e a magistratura brasileira”, assegura Vieira.
À FLOR DA PELE
Começa a esquentar o clima em torno da escolha do próximo presidente da Assembleia Legislativa. O que existe, na verdade, é muito pretendente para apenas um cargo e isso tem mexido com o humor dos interessados. Quem leva vantagem nessa briga é o PSDB, mas há nomes de outros partidos que correm por fora e podem chegar em igualdade de condições. Caso do democrata Zé Teixeira, que além de aliado de primeira hora, é amigo pessoal do governador. É forte concorrente.
FURACÃO
O publicitário Marcos Valério, preso por operar o esquema de Mensalão do PT, negocia uma delação premiada prometendo revelar o nome de 50 pesos pesados dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. A previsão é de que o documento chegue à Procuradoria Geral da República no próximo mês de dezembro. Se ele tem tanto a falar à Justiça, a ponto de buscar esse acordo, sua cabeça neste momento deve estar a prêmio. Mesmo no presídio, ele corre sérios riscos.
ALERTA
Os prefeitos que assumirão em 2017 estão sendo alertados que o primeiro acesso ao Siconfi (Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro) somente ocorrerá por meio de certificado digital. Quem que ainda não possui a certificação é necessário providenciar o certificado digital do tipo e-CPF, modelo A3, ICP-Brasil. Só com o certificado digital especificado, os novos prefeitos poderão realizar o seu primeiro acesso não só para validar os próprios dados cadastrais, mas também para corrigir ou acrescentar dados complementares.