03/12/2016 08h05
O povo promete ir às ruas neste domingo em todo país para forçar o Congresso Nacional a votar na íntegra o projeto das dez medidas contra a corrupção encaminhada pelo Ministério Público Federal. Cada Estado deve pressionar seus representantes e fazer valer a vontade do povo.
Por aqui, o ato já começou com a prisão de um boneco simbolizando o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Talvez, essa manifestação ajude os processos daqui a andarem mais rápido.
TRETAS
Muitos dos vereadores eleitos por Campo Grande tiveram suas contas de campanha rejeitadas pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral). Resta saber agora se eles terão tempo suficiente para corrigir os erros até a diplomação, se é que vão conseguir.
O órgão está sendo extremamente rigoroso nessa questão para evitar que espertinhos tentem enganar os examinadores desses números e tomem posse na Casa de Leis. Quem estiver irregular pode ver o seu trabalho ir por água abaixo.
RASTROS
Tudo que os políticos fizerem daqui pra frente que não esteja de acordo com a vontade popular, a data de 2 de outubro de 2018 será a vez do troco. É que nesse dia aconteceu o primeiro turno das eleições gerais em que se elegem os deputados federais, senadores, governadores e o presidente da República.
Este será o instrumento usado contra quem andar na contramão dos anseios do povo. Traições em votações e tentativas de fraudes serão lembradas no momento de teclar o voto.
REAÇÃO
Geraldo Resende (PSDB) reagiu à nota publicada pela coluna, denominada “Tiro no pé, a qual critica ele e outros colegas pelo fato de terem votado contra o projeto anticorrupção na Câmara, na terça-feira (29).
“Ressalto que ninguém está acima da lei, nem mesmos os operadores dela. Não basta agravar as penas sobre corrupção sem garantir, inclusive, a todos os agentes públicos, que sejam punidos também como cidadãos comuns. Quem cumprir rigorosamente a lei, sem cometer excessos, jamais será penalizado”.
MANIFESTO
Juízes e membros do MPE tentam reverter no plenário do Senado o projeto de lei anticorrupção, aprovado com modificações pela Câmara dos Deputados, na madrugada de terça.
“Não à lei de intimidação ao MP e judiciário”, ” Campo Grande contra a corrupção. Chega de Coffee Break – Lama Asfáltica – Gisa – lixo”, diziam as faixas expostas durante protesto ocorrido na última quinta-feira, na capital.