09/12/2016 07h19
A CPI que iria investigar a existência de ‘fantasmas’ na Assembleia Legislativa foi sepultada pelo presidente da Casa, Júnior Mochi (PMDB). Os motivos alegados são de que a investigação contém vícios, não tem fato determinado e nem lapso temporal. A missão de caçar os fantasmas – se é que eles existem – passa exclusivamente para o Gaeco, sob o comando do promotor Marcos Alex Vera de Oliveira. Possíveis integrantes da CPI devem ter respirado aliviado com a decisão.
ÚLTIMO ATO
Numa última investida contra o prefeito Alcides Bernal (PP), os vereadores fazem uma campanha cerrada contra o pagamento antecipado do IPTU, ou seja, que os contribuintes só quitem o carnê somente no ano que vem, já na nova gestão da Capital. Alegam um monte de coisas, mas o que se percebe, na verdade, é que eles não engolem o progressista e fazem de tudo para prejudicá-lo. Ainda bem que boa parte deles não volta devido à rejeição de seus nomes pelo eleitor.
APOCALIPSE
Uma grande nuvem negra paira sobre a cabeça de muita gente graúda nesse aproximar de festejos de fim de ano. Muitos temem não poder passar a ceia de Natal com a família e nem o Reveillon em paradisíacas praias do litoral brasileiro. Tudo porque as investigações sobre desvio de dinheiro público caminham, embora de forma lenta, mas o suficiente para visitas surpresas na casa de implicados a qualquer momento. Dizem que tem gente que não sabe o que é dormir faz tempo.
EM MÃOS
A deputada estadual Mara Caseiro (PSDB), que presidiu este ano a CPI do CIMI (Conselho Indigenista Missionário), aproveitou a visita do ministro da Defesa, Raul Jungmann, a Mato Grosso do Sul, para entregar-lhe uma cópia do relatório final das investigações. A parlamentar espera que o novo ministro interceda com o governo federal, somando esforços em busca de uma solução para os conflitos por terras entre índios e fazendeiros.
A PAR
Mara também quer que Jungmann fique a par de toda a situação que envolve a incitação ao conflito por parte do Cimi. Para ela, essa atuação maléfica interfere na segurança nacional, por conta da insegurança na região de fronteira. O problema envolvendo a disputa por terras já foi levado ao governo federal de forma insistente por parlamentares de Mato Grosso do Sul e por comitivas formadas pelos próprios produtores rurais e indígenas.