21/01/2017 07h00
Em nota na quarta-feira, a coluna disse que os deputados federais petistas Zeca e Vander deveriam continuar no partido, mesmo correndo riscos de rejeição pelos eleitores depois dos escândalos da Petrobrás. Na quinta, porém, interlocutor de bom trânsito nas esferas do poder afirmou que ambos devem deixar o PT o mais rápido possível. Zeca teria como destino o PDT, sigla que sempre o acompanhou nos tempos de governo, enquanto Vander estaria indo para o PR de Londres. Será?
INTRÉPIDO
Plugado aos acontecimentos do Estado, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) não pensou duas vezes em interromper suas férias na Argentina para fazer-se presente em dois eventos importantíssimos. O primeiro ocorreu na cidade onde foi prefeito, Maracaju. Lá, ele participou da abertura da Showtec, tradicional evento do agronegócio. Na quinta, na Capital, assinou convênio de R$ 20 milhões com o prefeito Marquinhos Trad (PSD) para recuperar a cidade. Marcou pontos importantes.
SEM ALARDE
Londres Machado (PR) continua quieto em seu canto e distante da mídia. Mas, articulador como é, deve estar preparando sua volta à cena política em 2018, mais precisamente a um dos assentos da Assembleia Legislativa. Cacifado com a eleição de Délia Razuk (PR), em Dourados, e da mulher, Hilda (PR), em Fátima do Sul, poderá até fazer uma dobradinha com a filha Graziella (PR) à Câmara Federal. No entanto, já tem gente especulando uma possível ida do cardeal para o governo. Pode ser.
ELEIÇÕES
A Comissão Especial da Reforma Política vai priorizar, no próximo ano, alterações legislativas com foco nas eleições de 2018. O colegiado busca alternativas para reverter o atual quadro de crise política e de insatisfação do eleitorado. O desafio dos deputados é alcançar consensos em torno de temas polêmicos, que deverão estar aprovados pela Câmara e pelo Senado até o fim de setembro de 2017.
TEMAS
Aliás, esse é o prazo previsto em lei para que as mudanças possam valer nas próximas eleições, em 2018, quando serão escolhidos os novos presidente da República, governadores e senadores, além de deputados federais e estaduais. Além do financiamento público e do sistema de votação, fazem parte dos 15 tópicos da reforma política o fim da reeleição, voto obrigatório, coincidência de eleições, duração dos mandatos e o estímulo à participação das mulheres na política.
