30/01/2017 07h13
Na conversa com o presidente Temer (PMDB-SP), peemedebistas de todo o país interessados em disputar o governo de seus estados têm ouvido conselhos, sobretudo, uma advertência para que não entrem no páreo se porventura tenham pendências judiciais que possam comprometer o partido. Há dias, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), braço direito de Cunha (PMDB-RJ), levou a tira-colo o ex-governador André Puccinelli. Outros correligionários também pediram apoio ao Planalto.
REVÉS
Na verdade, dizem fontes palacianas, é que a estratégia peemedebista caso a candidatura de André Puccinelli não prospere seria lançar um puxador de votos apenas para não passar vexame nas eleições do ano que vem em Mato Grosso do Sul, fazendo ao menos uma bancada razoável na Assembleia, onde o grupo já perdeu o presidente da Casa, Júnior Mochi, e na Câmara. O problema é que raposas antigas como o senador Moka e o próprio Marun não querem de jeito nenhum enfrentar a máquina tucana em 2018.
INTEGRALIDADE
Tramita na Câmara uma Proposta de Emenda à Constituição que obriga a União, estados e municípios a garantir o pagamento integral dos salários dos servidores públicos, proibindo o seu parcelamento. A ideia é acabar com práticas usadas pelos estados quebrados do RJ e RS, entre outras localidades, que deixaram os funcionários a ver navio no fim do ano. Em MS, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB-MS) pagou os barnabés numa boa sem precisar de empréstimo bancário, prova de boa gestão, apesar do abacaxi que herdou.
SEM MOAGEM
Sem alarde, o prefeito de Bataguassu, Pedro Caravina (PSDB), irá tomar posse à frente da diretoria da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) na quinta (2) em horário ainda a ser definido. Eleito por meio de chapa única, ele irá substituir o companheiro tucano Juvenal Neto, de Nova Alvorada do Sul. Contando com a filiação de 78 das 79 prefeituras do Estado, a Assomasul é a maior entidade política de MS. O único município não filiado é Costa Rica, que deve retornar a Casa em breve.
CADÊ
De uns dias pra cá, a grande curiosidade da população sul-mato-grossense é pra saber quem foi ou quais foram os políticos locais que abocanharam dinheiro sujo distribuído em campanhas eleitorais pelo empresário Eike Batista. Ele repartiu a ninharia de R$ 12,6 milhões, para 13 partidos entre 2006 e 2012, incluindo MS, onde investe na exploração de minério. A lista dos contemplados inclui candidatos a prefeito, deputado, senador e até presidente.