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sábado, 23 de novembro de 2024

PARADEIRA

20/02/2017 07h52

O resultado das últimas eleições municipais, no qual o PMDB teve um péssimo desempenho, parece ter desestimulado a cúpula do partido em Mato Grosso do Sul. Tanto é que nem mesmo o site mantido pelo diretório regional tem sido atualizado com informações no âmbito partidário. Atualmente, apenas matérias institucionais, em sua maioria com ações do presidente da Assembleia Legislativa, Júnior Mochi, presidente da legenda, são divulgadas.

DESFECHO

Fonte bem informada e que flerta bem com o poder garante que a operação Lama Asfáltica da Polícia Federal, vai destruir o esquema criminoso que dilapidou as finanças do poder público em Mato Grosso do Sul. Com direito até a prisões de alguns figurões. Essa mesma organização, segundo o interlocutor, quer voltar como salvadora da pátria que ela mesma destruiu. A justiça, por certo, vai atuar com a rapidez que o povo espera. Só nos resta esperar.

FUTURO

Ex-prefeito de Campo Grande e presidente regional do PTB, Nelsinho Trad começou a se movimentar. Há dias, revelou pela primeira vez quais seus planos para o futuro durante reunião com dirigente de um partido de pouca expressão eleitoral, chamado no jargão político de nanico. Na conversa, disse, claro, contar com o apoio incondicional do mano Marquinhos Trad (PSD) e que vai disputar o Senado nas eleições de 2018. Só não disse de que lado – Reinaldo Azambuja (PSDB), Zeca do PT e André Puccinelli (PMDB).

ANALGÉSICO

Aterrissa esta semana no aeroporto da Assembleia a proposta do Executivo que trata do enxugamento da máquina pública. O governo tucano de Reinaldo Azambuja planeja transformar seis secretarias em três e demitir centenas de servidores comissionados, conforme o texto original. Além de cumprir determinação do governo central, que obrigou os governadores a conter gastos para renegociar a dívida dos estados, a reforma aqui propõe cortes na própria carne. É o tal negócio, o remédio é amargo, mas vai ser bom no futuro.

SUPERSECRETÁRIO

A principal mudança será o fim da Casa Civil. As atribuições da pasta, hoje sob comando do secretário Sérgio de Paula, serão absorvidas pela Secretaria de Governo e Gestão Estratégica, de Eduardo Riedel, que se transformará em supersecretário. A Casa Civil é responsável pela articulação política do governo com os prefeitos e com os deputados estaduais. A pasta também cuida da agenda do governador, da comunicação e de outros setores importantes do governo.

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