10/03/2017 08h09
A vaga ao Senado pretendida pelo deputado federal Zeca do PT nas eleições de 2018 fica comprometida depois dessa condenação imposta a ele pelo TJ/MS, na chamada ‘Farra da Publicidade’. Apesar de ainda caber recurso à instância superior, o fato em si desgasta e muito o nome do ex-governador junto ao eleitorado. Diante disso, ele vai precisar renovar a qualquer custo o atual mandato para garantir o chamado ‘foro privilegiado’. Sem ele, o bicho pode pegar.
PACIFICADO
O projeto de reforma administrativo do governo de MS foi aprovado ontem e Reinaldo Azambuja (PSDB) já pode começar a colocar em prática tudo aquilo que faz parte do pacote para recolocar as finanças nos trilhos. Aprovada em tempo recorde no plenário, a proposta foi entendida como vital pelos deputados para que o Estado cumpra seus compromissos e volte a crescer. Não resta alternativa à torcida do contra senão de enfiar a viola no saco e ir cantar em outra freguesia.
FRENTE A FRENTE
Enquanto a Fetems insiste em paralisar as atividades escolares a partir do dia 15, em greve por tempo indeterminado, o governo do Estado promete cortar o ponto dos faltosos. Essa queda de braço, no entanto, vai desaguar naqueles que nada têm a ver com a história: os alunos. Sempre que movimentos reivindicatórios de salários são deflagrados, são eles que pagam a conta. É atraso no calendário escolar e prejuízo certo no já minguado conteúdo. Que isso termine a bom termo.
AVAL
O presidente da Assomasul, Pedro Caravina (PSDB), destacou ontem a reforma administrativa do governo, aprovada pela Assembleia Legislativa, e defendeu a adoção de medida semelhante no âmbito municipal. Ele disse que a reforma deve ser seguida por outros estados e também pelos municípios devido à necessidade que os gestores públicos têm como forma de sanear as finanças diante da grave crise econômica do país nesse momento.
PEPINO
Prefeitos, secretários municipais, auditores e técnicos da Receita Federal do Brasil discutiram ontem na Assomasul, em Campo Grande, a velha polêmica da fiscalização do VTN (Valor da Terra Nua) visando à cobrança do ITR (Imposto Territorial Rural), como parte do convênio firmado entre o órgão e as prefeituras. A maior preocupação dos gestores públicos é justamente com o desgaste político, uma vez que cabe a eles a difícil tarefa de fiscalizar os produtores rurais, enquanto a Receita apenas recebe o dinheiro do imposto.