21/03/2017 07h52
Se depender de alguns movimentos de Campo Grande, nem a Lava Jato acaba e muito menos a reforma da previdência sai da maneira como o governo federal quer. Para chamar a atenção dos políticos sobre essas questões, diversas pessoas acamparam em frente ao MPF (Ministério Público Federal), na Avenida Afonso Pena, para demarcar suas posições sobre a conjuntura vivida pelo país atualmente. A indignação maior é com relação à corrupção que graça país afora.
APOIO
O governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB) endossa a ideia do colega de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, também tucano, de que o governo federal precisa arcar com os presos com origem no tráfico de drogas. Sem essa contrapartida, o Estado não consegue atender determinação da Justiça que obriga o gestor estadual a acabar com o déficit de vagas em presídios de MS nos próximos dois anos. Essa é uma discussão que ainda vai demandar muito tempo.
ALTERNATIVA
O empresário de comunicação Antônio João Hugo Rodrigues tem insinuado nas redes sociais que pode vir a disputar uma das 24 vagas da Assembleia Legislativa em 2018. Convites de partidos, segundo ele, não têm faltado, fato que pode motivá-lo a voltar à política sul-mato-grossense. É bom lembrar que suas incursões na política partidária não foram lá muito promissoras. Entretanto, com o desgaste dos atuais detentores de mandato, um nome de alguém de fora do meio pode vingar.
FIM DE LINHA
Tramita na Câmara proposta que exige a formação de diretórios em 10% das cidades brasileiras até 2018 para que as legendas tenham acesso ao Fundo Partidário. Pelo texto, os partidos devem ter diretórios permanentes em 10% dos municípios, distribuídos em 14 estados, até 2018; e 20% dos municípios em 18 estados, até 2022. Hoje, a Lei dos Partidos Políticos (9.096/95) não prevê regras para rateio de recursos do fundo.
REGRAS
Os senadores da comissão argumentam que o texto tem o objetivo de coibir a instalação de comissões provisórias, em vez de diretórios permanentes, dificultando a participação dos filiados no assunto do partido. Ainda pela proposta, o acesso à propaganda partidária nacional ficará restrito ao partido político que constituir diretório estadual permanente em mais de 13 estados. Já para o acesso à propaganda partidária estadual o projeto exige formação de diretório municipal permanente em mais de metade dos municípios do respectivo estado.