05/04/2017 08h19
A adesivagem nos ônibus escolares adquiridos com recursos do governo federal se transformou em pedra no sapato do ex-governador André Puccinelli (PMDB). Fizeram propaganda como se os veículos tivessem sido comprados pelo governo do Estado e o caso foi parar na Justiça. Agora, o jogo de empurra é grande. A defesa joga a responsabilidade para cima de duas pessoas que, inadvertidamente, teriam feito o serviço. Das duas uma: ou a corda arrebenta pro lado mais fraco ou o italiano é condenado.
ENTREGUE
Figura acostumada a dar as cartas na política estadual começa a dar sinais de que seu fôlego está chegando ao fim. Tal fato deve estar repercutindo positivamente entre aqueles que, ao longo do tempo, tiveram que se sujeitar a seus caprichos e interesses pessoais. Com isso, a história poderá escrever um the end diferente daquele tão sonhado e desejado epílogo. Com isso, as disputas daqui pra frente podem sofrer menos ingerência do que normalmente ocorria até aqui.
ENCRUZILHADA
O prazo maior concedido à defesa da ex-presidente Dilma no processo em que pede a cassação da chapa que a elegeu com Temer de vice, foi uma das saídas dos ministros do TSE. Sob pontos conflitantes, preferiram tomar essa decisão a ter que acabar de vez a questão. Esse processo, no entanto, pode se arrastar ainda por um longo tempo, pois ninguém é capaz de prever o fim desse imbróglio. Das saídas apontadas, a menos traumática seria tornar Dilma inelegível por 8 anos e absolver Temer.
GOLPE
O deputado estadual Zé Teixeira (DEM) classificou de golpe a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que reconheceu a constitucionalidade da contribuição do empregador rural ao Funrural (Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural). “É mais um golpe contra aqueles que sustentam a economia brasileira. Não é o momento de cobrar mais um imposto do setor produtivo”, disparou o democrata, que é primeiro-secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, durante discurso na sessão de terça-feira (4).
AGORA VAI
A proposta de reforma política do Senado recebeu parecer pela admissibilidade na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania) nesta terça-feira (4). A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 282/16 veda as coligações entre partidos nas eleições para deputado e vereador a partir de 2020 e estabelece cláusula de desempenho para o funcionamento parlamentar das legendas.
TEXTO
Pelo texto original da emenda constitucional, nas eleições de 2018, apenas os partidos que obtiverem 2% dos votos válidos em pelo menos 14 estados, com no mínimo 2% de votos válidos em cada um deles, terão direito ao funcionamento parlamentar. Isso significa que só essas legendas terão acesso a recursos do fundo partidário, ao tempo gratuito no rádio e na televisão e direito a funcionar como bancada, usando a estrutura própria e funcional nas casas legislativas.