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sábado, 23 de novembro de 2024

MISSÃO

25/04/2017 08h48

Com André Puccinelli ou Simone Tebet o PMDB vai para a disputa do governo em 2018. Esta é, pelo menos, a vontade do senador Waldemir Moka, que pretende renovar seu mandato pelos próximos oito anos. Uma candidatura do ex-governador ao Senado representaria uma séria ameaça ao seu projeto político. Defender candidatura própria passa a ser uma de suas prioridades, mas com um dos nomes acima. Com isso, ele ficaria livre dessa pedra pelo caminho.

Saia justa

Políticos com mandatos e de todas as cores partidárias estão com a pulga atrás da orelha com essa paralisação das forças sindicais pelo país afora na sexta-feira. Por aqui já se vê outdoors espalhados pela cidade com a foto dos oito deputados da bancada de Mato Grosso do Sul. A iniciativa é da Fetems (Federação dos Trabalhadores da Educação de MS), entidade que congrega milhares de servidores, maioria ligada ao PT. O voto de cada deles na Reforma da Previdência deverá ser repercutido.

Agenda cheia

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) deve trazer debaixo do braço a solução para a paralisação das obras na BR-163, abandonadas pela empresa CCR MS Via, ganhadora da licitação que visa duplicar todo o trecho que corta Mato Grosso do Sul em troca da exploração do pedágio que já está em funcionamento. Em almoço com o presidente Temer (PMDB-SP), Reinaldo deve discutir a questão da previdência e outros assuntos. Com o ministro dos Transportes, a questão da 163.

Reação

Fiel escudeiro dos companheiros Lula e Dilma, Zeca do PT disse via redes sociais que está cansado dessa conversa do tríplex, caso sobre o qual o líder xiita é acusado de ter sido beneficiado pela construtora OAS. Diante da pressão das autoridades e das provocações dos adversários, Zeca faz em seu perfil no facebook uma série de questionamentos, entre os quais, “Por que só combatem a corrupção na política e não no judiciário?” e Por que as delações da Odebrecht não levam o povo às ruas? o deputado também alfineta rivais: “Por que delações de tucanos não viram novela no JN?”

Retalho

O relatório da reforma da Previdência começa a ser discutido nesta terça (25) e o presidente da Comissão especial que analisa o tema, deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS) tema que o texto se transforme numa colcha de retalhos. “Nós não podemos, aqui e agora, cada um querer botar uma coisa nessa reforma pra chegar em casa e buscar o aplauso rápido e fácil.”, opinou o discípulo do presidente cassado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), hoje presidiário.

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