02/05/2017 07h34
A comissão especial da reforma da Previdência na Câmara deve votar nesta semana o parecer do relator, deputado Arthur Maia (PPS-BA), com as novas regras para a aposentadoria. Está prevista para hoje a última sessão de debates e a votação do relatório deve ser iniciada no dia seguinte. Particularmente, o presidente do colegiado, Carlos Marun (PMDB-MS), acredita que será possível concluir a análise na comissão até quinta-feira (4).
Soy contra
Defensor fervoroso dos direitos do trabalhador, pelo menos tem sido esse seu discurso ao longo de sua trajetória política, Zeca do PT foi um dos primeiros a se manifestar no plenário da Câmara dos Deputados contra a proposta de reforma trabalhista. Fez questão de tirar fotografia no plenário da Casa segurando uma placa com os seguintes dizeres: “Eu votei contra a reforma trabalhista que acaba com a CLT e os seus direitos”, gabou-se em seu perfil no facebook.
Contraponto
Analistas políticos perceberam o sumiço de André Puccinelli das redes sociais após algumas notícias desagradáveis envolvendo seu nome na lista de propina da gigante Odebrecht. Sua última postagem no facebook, por exemplo, foi no dia 9 de abril. “Com meus amigos do CTG Tropeiros da Querência comecei o sábado com um tereré caprichado. Amizade, alegria e tereré combinam sempre. Um bom domingo a todos e aproveitem!”, disse ele ao segurar uma cuia da iguaria. Diante disso recebeu um caminhão de ironias. “Tereré com pizza é uma combinação inusitada”, disparou um internauta. “Bom dia Sr Pizza”, fuzilou outro.
ISS
Os prefeitos estão atentos à votação do veto presidencial ao projeto que beneficia os municípios com a cobrança do ISS nas operações com cartões, leasing e planos de saúde. Em 2016, o Congresso aprovou o texto que estipulava que o imposto sobre essas operações passasse a ser recolhidos na cidade em que os serviços fossem prestados e não mais na sede da operadora do cartão, banco ou administração do plano de saúde. Em 30 de dezembro, o presidente Michel Temer (PMDB-SP) sancionou a Lei Complementar 157/2016, trazendo outras mudanças no ISS, mas vetou o artigo mais importante para os municípios.
Derrubada
A leitura que a CNM (Confederação Nacional dos Municípios) faz é que se o veto não for derrubado, as prefeituras deixarão de receber cerca de R$ 6 bilhões. Os municipalistas entendem que o modelo atual de recolhimento favorece a concentração da arrecadação, consequentemente, em cidades maiores. “É necessária, portanto, uma distribuição mais justa dos recursos arrecadados com impostos. A derrubada desse veto é um passo importante”, sugere.