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sábado, 23 de novembro de 2024

Coadjuvante

03/05/2017 07h49

Tudo caminha para uma grande dobradinha PSDB/PMDB nas eleições de 2018 em Mato Grosso do Sul. Em situação inversa, uma vez que os tucanos sempre serviram de escada aos peemedebistas, desta vez a coisa muda de figura e garante ao partido do governador Reinaldo Azambuja a primazia de dar as cartas e trazer o agora adversário no cabresto. Esse panorama só muda se, de repente, surgir uma pororoca que faça as águas pantaneiras subirem rio acima. Do contrário, está tudo dominado.

Saída

Aliás, Integrantes da bancada do PMDB na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul veem a possibilidade de aliança com o PSDB do governador Reinaldo Azambuja como uma saída para a sobrevivência política do partido em âmbito estadual. Além do presidente da Mesa Diretora da Assembleia, Júnior Mochi, o deputado estadual Eduardo Rocha, marido da senadora Simone Tebet (PMDB-MS), faz essa leitura.

Delação

Na verdade, Mochi foi o primeiro a fazer essa leitura, até porque teve o apoio do governador Reinaldo Azambuja em seu projeto de reeleição para a Mesa Diretora da Casa. Depois da delação do ex-executivo da Odebrecht João Antônio Pacífico de Ferreira sobre esquema de pagamento de R$ 2,34 milhões de propina ao ex-governador André Puccinelli, abriu-se caminho para o PMDB negociar aliança com o PSDB em 2018.

1º da fila

Uma nova dança das cadeiras no Tribunal de Contas do Estado está bem perto de acontecer. Mais precisamente em junho deste ano, oportunidade em que a titular, Marisa Serrano, estará completando 70 anos, idade limite para permanecer na função. O cotado para a vaga é o deputado Flávio Kayatt (PSDB), que conta com a simpatia do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e também dos colegas deputados. Márcio Monteiro (PSDB), atual secretário de Fazenda, deve esperar.

Mãos na massa

Seria cômica se não fosse trágica a situação vivida pelos presos da Lava-Jato em São José dos Pinhais, no Paraná, retratada pelo jornal O Globo. Na tentativa de reduzir suas penas, eles trabalham diariamente nas mais diversas funções. Enquanto Zé Dirceu arrumava a biblioteca, já que o STF decidiu pela sua soltura, Eduardo Cunha lava marmitas, Gim Argello faz a faxina e João Vaccari pinta paredes e faz reparos. A charge que ilustra a matéria da edição do jornal carioca dá a exata dimensão da cena dos ex-poderosos.

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