04/08/2017 07h45
Dizem nas rodinhas políticas palacianas que é apenas questão de tempo para novas prisões em Mato Grosso do Sul como parte de investigações da Polícia Federal. Só que desta vez um importante cacique regional não voltaria mais a ter benesses e as mordomias que estão tendo mesmo depois de patrocinar cenas indesejáveis na mídia estadual e nacional.
Rega-bofe
Vander Loubet e Zeca do PT dividiram com colegas botafoguenses e palmeirenses, na última quarta, logo após a sessão da Câmara dos Deputados na qual Temer escapou de ser investigado pelo STF, o prazer de assistirem ao jogo entre o Glorioso carioca e o Verdão paulista. Os dois representantes sul-mato-grossenses na Casa só não curtiram muito o placar da partida: 2 a 1 para os visitantes.
Banco dos réus
Mega-empresário de notoriedade no Estado foi visto desolado ontem no Juizado de Pequenas Causas, em Campo Grande, tentando, digamos assim, escapar de ações trabalhistas. Para quem se autodenominava o Pi.. das Galáxias, o todo poderoso estava pianinho esperando a audiência de conciliação no local, talvez, contra um furioso ex-funcionário de uma de suas empresa existes na capital.
Frankenstein
O ministro Luiz Fux, do STF, classificou a delação de Silval Barbosa (PMDB), ex-governador de Mato Grosso, como “monstruosa”. A delação, que chama atenção pelo grande volume de informações, está no gabinete do ministro, mas ainda não foi homologada. “Essa é monstruosa. Depois da Lava-Jato, é a maior operação”, disparou. O peemedebista foi preso durante a operação Sodoma, que investiga uma suposta organização criminosa que cobrava propina de empresários para manter contratos vigentes com o estado.
Rachadura
A divisão na bancada sul-mato-grossense da Câmara, durante a votação que decidiu pelo arquivamento da investigação contra Temer (PMDB-SP) por corrupção passiva deve ter motivado o eleitor a refletir sobre quais de nossos representantes merecem receber o troco nas urnas nas eleições de 2018. Votaram pelo arquivamento Marun (PMDB), Elizeu Dionizio (PSDB), Geraldo Rezende (PSDB) e Tereza Cristina (PSB), enquanto Zeca do PT, Vander (PT), Dagoberto (PDT) e Mandetta (DEM) votaram pelo prosseguimento das investigações.