09/08/2017 08h17
Nas ondas do rádio, Marquinhos Trad (PSD) não poupou críticas à direção da Santa Casa, dizendo que não tinha nada pessoal contra o diretor-presidente da entidade, Esacheu Nascimento (imagina), mas que achava lamentável a “pedição” de tanto dinheiro. Também detonou o fato de o hospital atender mais paciente do interior em detrimento dos que moram na Capital. Em tempo: o dirigente presidia o PMDB quando o então deputado tentou candidatar-se a prefeito pela legenda e foi literalmente alijado do processo.
Culpados (?)
Aliás, o dilema envolvendo a Santa Casa parece não tem fim. Ontem, na Assembleia, o que não faltaram foram críticas. O deputado Felipe Orro (PSDB), por exemplo, disse que o povo cobra atendimento. “A situação está cada vez pior. Em um jogo de empurra, governo do Estado e Prefeitura de Campo Grande se esquivam da responsabilidade. A população não quer saber de quem é a culpa, apenas quer garantido o direito de receber uma saúde de qualidade. Não podemos deixar que essa briga se arraste”, disparou.
Al-Qaeda tupiniquim
Secretário de Justiça e Segurança Pública, Barbosinha ministrou palestra ontem na Assomasul durante o seminário “Educação, Fiscalização e Instrução Processual do Código de Trânsito Brasileiro”, organizando pelo Cetran-MS/Sejusp. Em um trecho de suas explanações, fez uma comparação, dizendo que no Brasil mata-se tanta gente no trânsito equivalente a três vezes aos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 que derrubaram as famosas Torres Gêmeas, nos EUA, tirando a vida de 3 mil pessoas.
Sem graça
Os benefícios concedidos a Delcídio (ex-PT-MS) em delação premiada podem ser cortados, isso porque procuradores da Lava-Jato pensam em reavaliar o caso. Em 2016, o ex-senador fez um acordo de delação premiada, que o livrou da prisão e provocou forte rebuliço nos meios políticos, envolvendo agentes do PMDB, PT e PSDB atingidos pelas acusações. No entanto, um ano e cinco meses depois, as informações fornecidas por ele não produziram qualquer resultado prático.
O bom filho…
A Assomasul voltou a ser uma entidade com 100% dos municípios filiados, isso porque o prefeito de Costa Rica, Waldeli dos Santos Rosa (PR) decidiu se associar a entidade municipalista, a qual já presidiu, depois de alguns anos afastado em decorrência de divergências internas. Creditou seu retornou a gestão transparente e de responsabilidade do presidente Pedro Caravina (PSDB), com quem disse ter uma excelente relação institucional.