31/08/2017 08h13
Novos capítulos
Quando imagina-se que as coisas voltaram a normalidade no campo das denúncias surgem novos episódios comprometedores em Mato Grosso do Sul, deixando brecha a especulações sobre a iminente ausência das principais lideranças políticas estaduais no próximo pleito. Pior é que nem mesmo a oposição existe na atualidade para tirar proveito disso, devido também a seu envolvimento com esquema de recebimento de propina . Resta esperar o desenrolar das investigações para montar o cenário ideal para 2018.
Recuo
Após pressão da oposição, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) revogou o artigo do Decreto 14.827, que veda a realização de concentração de pessoas, eventos ou reuniões, independentemente de sua finalidade, sem prévia autorização da Secretaria de Estado de Governo, no Parque dos Poderes. A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (31).
Base
A proposta de parceria entre o governo de Mato Grosso do Sul e os municípios para a construção da base curricular única agradou a maioria dos prefeitos durante assembleia-geral realizada na Assomasul. A ideia foi apresentada pela secretária de Educação, Maria Cecilia Amendola da Motta, que destacou a importância do alinhamento de ideias entre a Rede Estadual de Ensino, a Rede Municipal e as escolas particulares na construção da Base Nacional Comum Curricular.
CPI 1
A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Irregularidades Fiscais e Tributárias da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul cancelou a visita à unidade frigorífica da JBS de Cassilândia na quarta-feira (30) depois da visita do advogado da empresa na terça-feira (29) para informar que eles não haviam cumprido o pactuado no Tare (Termo de Ajustamento de Regime Especial).
CPI 2
Com mais o frigorífico de Cassilândia, metade das unidades do Estado descumpriram os acordos dos termos de incentivos fiscais. A CPI também cancelou as visitas nas unidades de Ponta Porã e nas duas de Campo Grande depois da JBS informar a falta de cumprimento. Segundo presidente da comissão, deputado estadual Paulo Corrêa (PR), no segundo Tare, 21 mil notas foram analisadas e 35% dessas notas contêm inconsistências. Também estão sendo constituídas provas na saída de ‘boi em pé’ do estado.