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sábado, 23 de novembro de 2024

Calmaria

11/09/2017 07h33

Calmaria

Como depois da tempestade vem à bonança, espera-se um cenário político aliviado de tantas especulações e acusações diversas envolvendo as principais lideranças estaduais, que agora podem começar a pensar com mais tranqüilidade no processo sucessório de 2018. Desta vez, rindo à toa da situação dos açougueiros da JBS que andaram rindo da desgraça dos brasileiros e podem terminar na cadeia por conta de faltas denúncias.

Mutirão

Protagonista da humilhante e inacabada Operação Lama Asfáltica, o ex-deputado federal Edson Giroto (PR) parece não ter entendido o recado dos homens da lei, pelos quais chegou a dormir na prisão depois de seu envolvimento em suposto esquema de desvio de dinheiro público à época em que foi secretário de Obras de André Puccinelli (PMDB). Continua com seu escritório cheio daqueles que ainda nutrem esperança numa campanha promissora do patrão em 2018.

Valeu, André

Aliás, vendo a ressurreição da classe política sul-mato-grossense depois de conviver dentro de um ‘casulo político’ por conta de denúncias envolvendo seu nome – a mais grave como parte da Operação Lama Asfáltica –, André já jogou a toalha faz tempo. Porém, continuará a se dizer candidato até os dias que antecederão as eleições para, digamos assim, amarrar projetos ousados para seu grupo político.

Espelho meu

Coroado mais uma vez com o levantamento do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) que o apontou como um dos 100 parlamentares mais influentes do Congresso Nacional, Waldemir Moka é visto na atualidade como o orgulho do PMDB sul-mato-grossense. Ele também foi considerado em novembro de 2016 o terceiro melhor parlamentar do país, segundo estudo elaborado pela Organização Não-Governamental Ranking dos Políticos. Pés no chão, o senador desdenha do convite de André para disputar o governo.

Ruínas

Se ainda não funcionou em sua plenitude, a reforma política – ainda em discussão no Congresso Nacional – ameaça fazer estragos nos partidos nanicos com o fim das coligações partidárias. Por aqui, o deputado Lídio Lopes (PEN), integrante do baixo clero na Assembleia, diz que a saída é recorrer a nomes de peso para sobreviver após as novas regras. “Com a candidatura a presidente da República do Jair Bolsonaro (PSC) pelo nosso partido vamos acabar fortalecidos e tendo votos suficientes no Estado para permanecermos”.

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