18/09/2017 09h17
Mosca azul
A escassez de lideranças diante do quadro político confuso, até que as acusações sobre propina sejam definitivamente desmentidas (ou comprovadas), motivou alguns emergentes a sonhar com o governo de Mato Grosso do Sul mesmo sabendo da dificuldade que tem para decolar sua candidatura em 2018. Para analistas, o cenário ainda acena para Reinaldo Azambuja (PSDB) e André Puccinelli (PMDB), embora o último deva vestir seu pijama.
O Dia
Relator da CPI da JBS, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), aliado de Temer, desancou via whatsapp os senadores que deixaram a comissão após sua indicação: “Desculpa esfarrapada! Todos sabem que o relatório do relator pode ser inclusive recusado. Deviam aguardar o meu trabalho e se discordassem, me derrotar e não fugir”.
Sai da frente
Comenta-se nos bastidores que o deputado estadual Beto Pereira (PSDB) está sendo preparado pela cúpula governamental de Reinaldo Azambuja, de quem é correligionário, para ser o mais votado nas eleições do ano que vem à Câmara Federal. Bem articulado e contando com o apoio do pai coruja (Valter Pereira), não é à toa que o tucano anda mais do que notícia ruim pelo interior em busca de apoio.
Vai pra lá
‘Persona non grata’ na cúpula nacional do PSB, Tereza Cristina ainda não sabe a data na qual irá se abrigar no PMDB de Temer e Puccinelli. Em busca da reeleição, a deputada sul-mato-grossense é acusada de articular na calada da noite para levar correligionários socialistas para o grupo político capitaneado pelo presidente da República. A troca de partido é apenas questão de tempo.
Ah, o poder!
Dois ex-deputados, que aliás, sempre andaram entre braços e abraços, preparam-se para tentar seus retornos à Assembleia Legislativa. Recordista em mandatos na Casa, o cardeal Londres Machado e seu pupilo, Antonio Carlos Arroyo, ambos do PR, mexem os pauzinhos visando às eleições proporcionais do ano que vem.