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terça-feira, 26 de novembro de 2024

Tiro no pé

13/11/2017 08h01

Tiro no pé

Pré-candidato do PDT ao governo de Mato Grosso do Sul, Odilon de Oliveira disparou para todos os lados durante ato político no fim de semana, ao exigir a não coligação com partidos cujos integrantes envolvidos em acusações por suposta prática de corrupção. Acertou em cheio no presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, investigado em esquema de extorsão e corrupção quando era ministro do Trabalho no Governo Dilma.

Minirreforma

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) deve começar a pensar em algumas mudanças que terá de fazer em seu secretariado na eventualidade de integrantes de seu governo decidam disputar cargos eletivos ano que vem. Na convenção do partido, sábado, na qual foi eleito o novo diretório regional, o líder tucano avisou para que os pré-candidatos deixem as pastas até dezembro. Em outras palavras: não quer ninguém usando a estrutura pública para fins eleitorais.

S.O.S

Presidente da Assomasul, Pedro Caravina (PSDB) sinalizou que boa parte das prefeituras terá dificuldade de pagar o décimo terceiro dos servidores públicos caso o governo federal não libere o chamado auxílio financeiro aos municípios. Em entrevista ao Bom Dia MS, na manhã desta segunda, pontuou que o problema maior é com a queda dos repasses constitucionais, como o FPM (Fundo de Participação dos Municípios).

Reforço

Entre outras questões, Caravina lembrou que no próximo dia 22 os prefeitos vão participar de mobilização nacional, em Brasília, promovida pela CNM (Confederação Nacional de Municípios) a fim de pressionar o Congresso Nacional e o governo central por recursos extras. No total, os municípios sul-mato-grossenses trabalham na expectativa de receber R$ 58,720 milhões como parte doe auxílio financeiro do governo federal.

Extra

A mobilização dos prefeitos também vai cobrar a liberação, para o dia 10 de dezembro, do repasse extra de 1% do FPM como parte da Lei Complementar 55/2007, que no ano passado rendeu aos municípios de Mato Grosso do Sul mais de R$ 56 milhões. A previsão para este ano é de um repasse em torno de R$ 60 milhões. Segundo Caravina, a liberação desses valores poderá representar um grande alívio para os gestores públicos no fim do ano.

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