28/11/2017 06h41
Caos
A situação financeira está tão complicada na maioria dos municípios que tem prefeito tomando medidas amargas para poder fechar as contas. Em Laguna Carapã, Itamar Bilibio (PMDB) assinou decreto de contenção de despesas. Os secretários terão de reduzir em 20% as despesas das pastas e 30% o consumo de combustível. Seria bem diferente se o governo atendesse pedido da Confederação Nacional de Municípios e liberasse R$ 4 bi de auxílio financeiro, em vez de R$ 2 bi. As prefeituras de MS esperavam mais de R$ 58 milhões ante os pouco mais de R$ 29 milhões prometidos.
Banco dos réus
O dono do grupo J&F, Joesley Batista que ateou fogo na política sul-mato-grossense ao apontar políticos locais envolvido em propina, foi convocado para depor em duas comissões parlamentares de inquérito nesta terça-feira (28). Ele deve ser ouvido por senadores e deputados da CPI do BNDES e da CPMI da JBS. No último caso, as atenções estão voltadas para novas eventuais revelações.
Cana
Aliás, dizem que novos desdobramentos ocorrerão em breve como parte da Operação Lama Asfáltica em Mato Grosso do Sul, a mesma que levou para a cadeia o ex-secretário de Obras e ex-deputado federal Edson Giroto (PR), além do ex-governador André Puccinelli (PMDB). Fontes palacianas asseguram que a coisa é mais feia do que se imagine e que a passagem de personalidades políticas na cadeia poderá ser mais duradoura.
De rosca
Alijada do PSB depois que andou “traindo” as determinações partidárias para votar com o governo Temer, a deputada federal Tereza Cristina ainda analisa em qual partido irá se abrigar para tentar a reeleição em 2018. Está dividida entre PSD, DEM e PMDB, do prefeito Marquinhos Trad, do deputado Mandetta e de André Puccinelli. Particularmente, se diz identificada com o DEM por ser ligado à classe empresarial.
Na marra
O presidente da Assembleia, Junior Mochi, e o deputado federal Carlos Marun defendem candidatura própria do PMDB com ou sem a participação de André Puccinelli. Asseguram que a cúpula do partido não avalia a possibilidade de abrir mão da “cabeça de chapa” em aliança com outras legendas, mesmo desgastado depois da prisão de correligionários e do rombo que deixou nos cofres do Tesouro do Estado.