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sábado, 23 de novembro de 2024

Mar de lamas

19/12/2017 07h31

Mar de lamas

Fiscais de renda, empresários, contadores, etc. e tal, estão em maus lençóis lá pelas bandas de Paranaíba. É que o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) investiga um rombo, até o momento, de R$ 75 mil nos cofres do Estado por conta de ladroagem. Segundo o órgão, o dinheiro arrecadado por suborno transitava em contas bancárias de propriedade de familiares dos envolvidos, no intuito claro de mascarar os ganhos ilícitos.

Nódoa

A repercussão sobre a prisão do ex-governador André Puccinelli (PMDB) foi tão grande na primeira vez em que o líder peemedebista foi levado para a Superintendência da Polícia Federal, em Campo Grande, que muita gente ainda pensa que ele continua usando tornozeleira eletrônica. Pelo menos é isso que se fala nas rodinhas políticas da capital e no interior do Estado. São pessoas que, talvez, não tiveram acesso a informações após o italiano se livrar do equipamento incômodo.

Meio mastro

Amigos inseparáveis, Zeca do PT e Lula andam em eterna campanha casada. Pelo menos é isso que se vê nas redes sociais, onde o deputado federal tem defendido com unhas e dentes a candidatura do ex-presidente ao Palácio do Planalto. A candidatura do líder petista ainda é incerta, isso porque ele foi condenado pelo juiz federal Sérgio Moro a 9 anos e 6 meses por corrupção e lavagem de dinheiro em 1.ª instância, em 12 de julho, no caso triplex, devendo ser julgado pelo TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4.ª Região) no dia 24 de janeiro.

Apelação

O TRF4 é o tribunal de apelação. Se a condenação de Lula for confirmada pelo colegiado, ele poderá se tornar inelegível pelos critérios da Lei da Ficha Limpa. Ele também poderá ser preso. Com base em jurisprudência firmada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), condenados em 2.ª instância podem ter sua pena executada.

Facão

Medidas do governo federal negociadas em troca de apoio no Congresso deverão sofrer alterações, como a liberação de verba a prefeituras. Prefeitos e deputados devem ser os primeiros prejudicados. Isso porque Temer havia prometido a liberação de mais R$ 3 bilhões aos municípios em 2018, caso a reforma fosse aprovada, desde que metade desses recursos fosse utilizada em projetos na área da saúde. A notícia deve ter deixado o presidente da Assomasul, Pedro Caravina (PSDB), preocupado.

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