07/05/2018 11h01
Willams Araújo
Investida
Reinaldo Azambuja (PSDB) prevê o fechamento da chapa majoritária pela qual disputará à reeleição, inclusive com a composição das coligações partidárias, entre o final de julho e o início de agosto, segundo afirmou domingo, durante o XXXIII Undokai, na sede campo da Associação Esportiva e Cultura Nipo-Brasileira, em Campo Grande. Nesse caso, a noiva cobiçada pelo alto tucanato é o MDB de André Puccinelli, que poderá abrir mão de concorrer ao cargo pela terceira vez para expandir os espaços para o governador, de quem hoje é adversário.
Novidades
Durante o ato nipônico tradicional, Reinaldo Azambuja voltou a falar em eventuais surpresas na composição de sua chapa majoritária, dando margem a novas especulações. É que, além de André Puccinelli, há aqueles que arriscam em dizer que o projeto incluiu a participação do juiz aposentado Odilon de Oliveira, pré-candidato do PDT ao governo de Mato Grosso do Sul. “Em política, você nunca diz que é impossível. Vamos aguardar o momento das novas acomodações políticas, talvez, para ter algumas surpresas”, declarou o governador.
Pronto (?)
O presidente regional do DEM, Murilo Zauith, reuniu lideranças políticas e a militância no fim de semana, em Dourados, para discutir os rumos do partido com vistas às próximas eleições. Ao lado dos principais cardeais do partido, como o deputado estadual Zé Teixeira e os deputados federais Mandetta e Tereza Cristina, o ex-prefeito disse que o partido está pronto para o confronto em outubro e dispõe de nomes para disputar os principais cargos. No entanto, o democrata não fala claramente se é candidato ao governo do Estado ou se tentará mais uma vez uma vaga no Senado.
Verbas extras
Agendada para terça-feira (8), a reunião da Comissão Mista Especial que analisa mudanças na Lei Kandir é de grande expectativa para os prefeitos. Após um longo período acompanhando e contribuindo para o projeto, a CNM (Confederação Nacional de Municípios) e a Assomasul aguardam a apreciação do parecer do colegiado. Sob responsabilidade do senador Wellington Fagundes (PR-MT), o relatório traz as diretrizes para a compensação da União aos estados, e municípios pela perda de arrecadação com a desoneração de produtos primários e semielaborados para exportação. Segundo o texto, os recursos devem ser regulares e estáveis, permitindo um melhor planejamento orçamentário.
Lei Kandir
Pelo projeto, propõe-se ainda que montante devido aos governos estaduais e municipais a cada exercício será de R$ 39 bilhões, corrigidos pelo IPCA, sendo entregues R$ 19,5 bilhões em 2019 e R$ 29,25 bilhões em 2020, seguindo um período de transição de dois anos. As perdas de arrecadação acumuladas desde 1996 deverão ser repostas em até 30 anos. De acordo com o estabelecido no relatório, do total de R$ 39 bilhões, 40% serão rateados segundo coeficientes fixos e 60% segundo dois critérios variáveis: as exportações de produtos primários e semielaborados; e os saldos positivos da balança comercial.