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sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Ostracismo

28/05/2018 14h18

Willams Araújo

Ostracismo

Para não prejudicar o refundado MDB (ainda que apenas com mudança de sigla), o presidente Michel Temer já avisou que ficará fora dos palanques na campanha que se aproxima. O ex-companheiro de chapa do PT de Dilma Rousseff também não quer contaminar as bases eleitorais do partido, como a caminhada de André Puccinelli rumo ao parque dos Poderes, e de outros emedebistas pelo país afora. Sobrou o ex-ministro Henrique Meirelles (Fazenda), que inclusive já veio a MS pedir votos.

Gota d’água

O protesto dos caminhoneiros ganhou eco na mídia internacional e por aqui provocou um estrago sem precedentes no Palácio do Planalto e nas hostes emedebistas, respingando em todos aqueles comprometidos com o jeito Temer de governar, embora o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB-MS), faça uma leitura totalmente diferente. Para ele, o governo se mantém inabalável.

Anestesia

Aliás, o “Partido dos Caminhoneiros” conseguiu o que MST, MTST, CUT e legendas de oposição ao governo Temer ameaçaram e não tiveram força para fazer, nem mesmo com a prisão de Lula: paralisar o País, como avalia a colega jornalista Eliane Cantanhede, em sua coluna no jornal Estadão. “É uma nova força política que pode ser qualquer coisa, menos um movimento de esquerda”, atesta a escriba.

Ponto

Louvável o gesto do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) ao anunciar a redução na pauta fiscal do óleo diesel a partir de primeiro de junho, aliviando assim o clima turbulento provocado pelo protesto dos caminhoneiros. Com a medida, o valor que seria fixado em R$ 3,90 cai para R$ 3,65. O tucano estima que a medida econômico administrativa vai ter impacto de R$ 5ilhões a R$ 8 milhões na arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação e Mercadorias e Serviços) de Mato Grosso do Sul.

Bolo fatiado

O discurso do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ao participar da 21ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, soa até agora aos ouvidos dos prefeitos, principalmente quando disse que a revisão do pacto federativo é a principal reforma que o Brasil precisa fazer nos próximos anos. Para o democrata, a marcha só continua existindo porque o Estado, que deveria compartilhar direitos e obrigações entre os entes federados (União, estados e municípios), acabou concentrando decisões e recursos financeiros no governo federal.

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