18/07/2018 14h33
No Estado, os dados registrados em 2016 voltaram a ser os mesmos registrados em 2014, representando um aumento de 6,61%
Redação
Mato Grosso do Sul repete o quadro nacional: teve aumento no índice de mortalidade infantil, depois de 26 anos em queda, resultado atribuído por quem lida com o assunto à epidemia de vírus da zika e à crise econômica nos últimos anos, que provocou empobrecimento das famílias e piora nas condições de vida. Os dados referentes ao ano de 2016 mostram que os problemas também se refletiram em Mato Grosso do Sul, que sofreu um aumento de 6,61% em relação ao ano anterior.
O Estado, segundo os dados disponíveis, regrediu ao patamar de 2014, depois de sucessivas melhoras no índice desde 1990. Segundo a superintendente Geral de Atenção à Saúde da SES (Secretaria Estadual de Saúde), Mariana Croda, Mato Grosso do Sul vinha apresentando uma redução acima da média nacional, cerca de 5% a cada ano.
“Esse indicador é importante porque quando a gente vai ver as principais causas de mortalidade nessa faixa etária ela inclui doenças que são preveníveis. A diarreia que é prevenível com saneamento básico, as doenças imunopreveníveis, que são aquelas que a gente pode prevenir através de vacinas, além de outras como a desnutrição infantil, e aquelas relacionadas aos cuidados durante o pré-natal”.
Em 2015, o Estado registrou 12,1 mortes de crianças a cada mil nascimentos, mas em 2016 o número subiu para 12,9, uma alta de 6,61%. Segundo a superintendente, o principal fator para isso foi a epidemia do vírus da zika, que causou a morte de bebês com má formação antes do 1 ano de vida.
(*) Campo Grande News