01/08/2018 09h08
Willams Araújo
UTI Política
Se já tocava uma pré-campanha extremamente limitada, usando apenas o velho discurso de combate a corrupção, o juiz aposentado Odilon de Oliveira (PDT) perdeu um de seus poucos companheiros, Chico Maia (Podemos), que desistiu de disputar uma das cadeiras do Senado. Fora o time do deputado Dagoberto Nogueira, deve ficar quase só em cima do palanque atirando para todos os lados na tentativa de convencer o eleitor de que é o salvador da Pátria.
Fora
Cogitada para ser vice do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB), a senadora Ana Amélia (PP-RS) teve uma crise hipertensiva na tarde de terça-feira (31), e se internou no Hospital Geral de Caxias do Sul. Se não se recuperar em tempo, quem sabe não será a chance da deputada federal Tereza Cristina (DEM-MS) voltar a ser lembrada novamente para ocupar o cargo, mesmo sendo considerada fraquíssima se levado em considerado o reduto eleitoral a que pertence.
Espaço
Dizem que para assegurar apoio a seu provável candidato ao Planalto, ou seja, alguém indicado por Lula, o PT está abrindo mão de lançar concorrentes na disputa ao Senado em vários estados. No Amazonas, abriu mão de lançar candidato para apoiar a reeleição de Vanessa Grazziotin (PCdoB). No Piauí, vai apoiar Ciro Nogueira (PP) em detrimento de tentar reeleger Regina Souza (PT). Mas em Mato Grosso do Sul, continua firma com o companheiro “Zeca do PT Lula da Silva”.
Camisa de força
Os comentários nas rodinhas políticas palacianas são de que o deputado federal Mandetta (DEM) teria recebido um ultimato de um político com extensa bagagem para que apóie a candidatura à reeleição do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), ou seja, seguindo decisão da maioria do grupo. Caso contrário, não teria mais um tostão furado que o dito cujo costuma doar para a sua campanha à reeleição.
Pires nas mãos
Nem mesmo os mais otimistas acreditam em uma grande mobilização em Brasília nos dias 7 e 8 de agosto, quando a CNM (Confederação Nacional de Municípios) pretende se aproveitar do fim do recesso parlamentar para cobrar dos nobres congressistas a aprovação de várias matérias pendentes em favor das prefeituras. Os prefeitos acham que a campanha eleitoral irá praticamente “obstruir” a pauta de votação das duas casas legislativas.