Eles ganharam até campanha para estampar a nota de R$ 200 e viraram Mascote da Copa América; empresas, órgãos públicos, quartéis de polícia… todo mundo quer um vira-lata para chamar de seu: acompanhe a história de alguns desses fofinhos
Na manhã de hoje, 15, o Perfil News publicou a história do Covid, um cachorrinho vira-lata caramelo que ganhou o coração dos caras durões do Comando de Operações Penitenciárias, a tropa de elite da Agepen.
Entretanto, não foi apenas ele quem ganhou uma segunda chance, além de cama, comida, segurança e carinho.
Ainda são muitos os casos de maus-tratos, o que motivou até mesmo uma lei, promulgada em setembro pelo Governo Federal, que endurece as penas a quem for condenado por maltratar animais. No entanto, muitos outros vira-latas no Brasil e América Latina estão ganhando reconhecimento.
A fama da brasilidade do “vira-lata caramelo” motivou até mesmo uma campanha nas redes sociais, na ocasião do lançamento da nota de R$ 200. Ao invés do Lobo Guará as pessoas queriam um vira-lata caramelo na maior nota de dinheiro brasileiro. Mas não teve jeito: o Lobo acabou ganhando e estampou a nota.
Devido à comoção, adivinha quem o Banco Central escolheu para estrelar a campanha de anúncio da nova nota…
Além disso, um outro vira-lata ficou famoso em toda a América Latina: Pibe virou mascote da Copa América, com direito a boneco e língua de fora!
Nas empresas e repartições públicas
Outro vira-lata que ficou famoso foi o Tucson, adotado por uma concessionária no Espírito Santo. Ele ganhou até cargo: e virou “Cãosultor”, com direito a crachá e tudo.
Segundo o gerente da concessionária, Emerson Mariano, ele chegou por acaso à revenda em um dia de chuva e foi acolhido pelos funcionários. Acabou ficando e virou atração para os clientes que vão comprar carros. Mas o Tucson serviu também para unir a equipe de funcionários da loja.
Uma outra cachorrinha, que não é caramelo, mas não podia ter um nome mais vira-lata, ganhou o caminho dos servidores e cidadãos de Ibirité, na região metropolitana de Belo Horizonte. Toda enfeitada, Pretinha que usa bandana e adesivos de florzinhas. Sempre limpa e bem comportada, costuma receber os cidadãos na porta da Prefeitura. Muito educada, não late aos que chegam. Pelo contrário: se enrosca em busca de um afago nas pernas dos que por ali transitam e gosta de se deitar à beira do espelho d’água para aproveitar o sol.
Em Itapetininga, interior de São Paulo, uma cadelinha vira-lata adotou como casa o batalhão da Polícia Militar e é considerada pelos policiais militares a mascote do quartel. A cadela é dócil e acompanha os policiais durante os trabalhos administrativos realizados no batalhão e, de hora em hora, recebe carinhos de quem a encontra pelo local.
De acordo com o major da PM Gilberto Bento Dias, a vira-lata entrou no batalhão bem magra. Desde então, ela não saiu mais do ambiente militar e está sendo cuidado pelos militares. Hoje, a cadelinha está castrada, vacinada e recebe alimentação, banho e até tosa.
“Ela é nossa mascote. Aqui ela é livre, tem bastante espaço para caminhar e fica com quem quiser. Às vezes ela fica quietinha dentro das salas. Outras vezes fica brincando do lado de fora. Durante a noite, quando há ronda pelo batalhão, ela chega a seguir os policiais e começa a latir quando escuta algum barulho. Parece estar treinando para ser PM também”, diz o major.
(*) Com informações do G1 e do Estado de Minas.