A manifestação saiu da Praça Ramez Tebet, passando pelas ruas centrais da cidade, encerrando em frente do Hospital Regional. Cerca de 80 veículos participaram da carreata
Comerciantes no segmento de lanchonetes, pizzarias, restaurantes e afins promoveram uma carreata com buzinaço na manhã deste domingo em Três Lagoas.
A manifestação foi organizada por empresários do segmento de gastronomia e teve a participação aproximadamente 80 veículos. A carreata saiu da Praça Ramez Tebet, passando pelas principais ruas da cidade, encerrando em frente da obra do Hospital Regional, às margens da BR 158.
De acordo com os organizadores, a manifestação foi pacífica, porém é uma forma de mostrar nosso descontentamento com o Decreto baixado pelo governador Reinaldo Azambuja. “A nossa classe é a que mais colabora para a não proliferação do vírus. Investimos em matérias, como luvas, máscaras e álcool em gel para nossos clientes. Adaptamos o nosso espaço, obedecendo os espaçamentos conforme determinação da vigilância sanitária, porém mesmo assim o governo nos pune com o decreto”, disseram os manifestantes.
Os comerciantes estão passando por dificuldades de honrarem os compromissos, pagamentos de água, luz, impostos, aluguel e salários. “Não temos mais de onde tirar. Enquanto estou aqui os freezers do meu estabelecimento estão ligados para conservar os produtos e as bebidas. Estou gastando energia e sem condições de repor as perdas, disse um empresário de conveniência.
Eles não são contra o decreto em si, com a fiscalização de festas e aglomerações, mas não compactuam com o cerceamento deles trabalharem.
Os manifestantes também falaram da obra do Hospital Regional, no qual está com mais de 90% concluída, porém sua entrega foi adiada várias vezes. “Isso é um tapa na cara da sociedade! Por que não inauguram esse hospital? Será que o governador vai esperar a eleição do próximo ano?”
Em contato com o presidente da ACTL- Associação Comercial e Industrial de Três Lagoas, empresário Fernando Jurado, ele disse que está solidário com a classe e que a manifestação é legítima.