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quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Produção industrial permanece estável na maioria das empresas de Mato Grosso do Sul em janeiro

Com relação as expectativas projetadas para os próximos seis meses a partir de fevereiro, o economista da FIEMS detalha que 55,2% das empresas responderam que esperam aumento na demanda por seus produtos nos próximos seis meses

Apesar da atividade menos intensa no início do ano, condição comum para o período, a produção industrial de Mato Grosso do Sul seguiu estável na maioria das empresas durante o mês de janeiro, de acordo com a Sondagem Industrial realizada pelo Radar Industrial da FIEMS. O levantamento, realizado entre os dias 1º e 10 de fevereiro, apontou que 60% dos respondentes reportaram estabilidade ou crescimento da produção (42% das empresas com produção estável e 18% com crescimento).

Quanto à utilização da capacidade instalada, 52% dos empresários industriais disseram que ela esteve igual ou acima do usual para o mês. Já a utilização média da capacidade total de produção encerrou o mês em 66%.

Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da FIEMS, Ezequiel Resende, em relação às expectativas para os próximos seis meses, todos os indicadores avaliados seguem positivos. “Isso significa que os empresários industriais de Mato Grosso do Sul esperam crescimento da demanda por seus produtos, aumento das contratações e exportações”, afirmou.

Somado a isso, 60% dos respondentes se mostraram confiantes em relação ao desempenho projetado para a própria empresa nos próximos seis meses, enquanto 66% dos empresários disseram que devem realizar algum tipo de investimento no período considerado. “Deste modo, com essa combinação, os índices de confiança e intenção de investimento permanecem em patamares elevados, ainda que tenham recuado na comparação com os últimos levantamentos”, destacou Ezequiel Resende.

Produção industrial permanece estável na maioria das empresas de Mato Grosso do Sul em janeiro

Expectativas e intenção de investimento

Com relação as expectativas projetadas para os próximos seis meses a partir de fevereiro, o economista da FIEMS detalha que 55,2% das empresas responderam que esperam aumento na demanda por seus produtos nos próximos seis meses. Por outro lado, para o mesmo período, 10,5% preveem queda. Já as empresas que acreditam que o nível de demanda se manterá estável responderam por 34,3% do total.

Já sobre o número de empregados, 28,4% das empresas disseram que o número de empregados deve aumentar nos próximos seis meses. Por outro lado, 4,5% acreditam que esse número deve cair, enquanto 67,2% das empresas esperam manter o número de funcionários estável.

Sobre a intenção de investimento, em fevereiro, o índice de intenção de investimento do empresário industrial ficou em 61,2 pontos. “Indicando aumento de 7,1 pontos em relação à média histórica obtida para o mês. O atual levantamento reflete uma alta participação das empresas industriais que pretendem realizar investimentos nos próximos seis meses, correspondendo a 66% do total. Os resultados variam de 0 a 100 pontos, quanto maior o índice, maior é a intenção de investir”, ressaltou o economista da FIEMS.

Confiança do empresário continua elevada e supera a média história de fevereiro

Ainda de acordo com a Sondagem Industrial da FIEMS, em fevereiro, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) alcançou a marca de 59,6 pontos, resultado 3 pontos maior que a média histórica obtida para o mês.

Na avaliação de Ezequiel Resende, a confiança permanece elevada, principalmente, por conta do otimismo projetado para os próximos seis meses. “Somada também a percepção de que a condição atual melhorou, quando comparada com os seis meses anteriores, principalmente na avaliação feita em relação à própria empresa. Por fim, o indicador permanece bem acima da linha divisória dos 50 pontos, sinalizando que o empresário industrial de Mato Grosso do Sul segue confiante”, finalizou.

Especificações técnicas

Perfil da amostra: 67 empresas ou 3,7% da amostra nacional, sendo 34 pequenas, 27 médias e 6 grandes – Pequena: 10 a 49 empregados; Média: 50 a 249 empregados e Grande: com 250 empregados ou mais.

Segmentos com empresas respondentes: Produtos alimentícios, Produtos de material plástico, Produtos de metal, Produtos minerais não metálicos, Produtos têxteis, Confecção de artigos do vestuário e acessórios, Químicos, Produtos de borracha, Metalurgia, Máquinas e equipamentos, Extração de minerais não metálicos, Bebidas, Couros e artefatos de couro, Máquinas, aparelhos e materiais elétricos, Atividades de apoio à extração de minerais, Produtos de madeira, Impressão e reprodução de gravações, Biocombustíveis, Produtos de limpeza, Produtos farmoquímicos e farmacêuticos, Móveis, Manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos e Produtos diversos.

Período de coleta: 1 a 10 de fevereiro de 2022

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