29.7 C
Três Lagoas
terça-feira, 8 de outubro de 2024

Saiba diferenciar sintomas de covid-19 e dengue; veja dicas de especialista

Elevação da temperatura corporal é a principal semelhança, mas é preciso atenção às dores nas juntas e sinais gripais

Com a covid-19 ainda em circulação e também com a incidência dos casos de dengue, muitos acabam confundindo com qual doença está infectado.

Entre os sintomas semelhantes, febre, cansaço ou mal-estar.

Os sintomas podem ser confundidos, e é preciso atenção para distingui-los.

O coordenador do curso de Medicina da Uniderp, Alexandre Cury, diz que a febre é o principal motivo da ‘confusão’, pois ela é comum em todas as doenças citadas.

“Enfermidades como a dengue, Zika Vírus e Chicungunha têm essa característica comum nos sintomas que é a febre. Agora, a infecção por Covid-19 também se manifesta com a elevação da temperatura corporal, o que pode gerar essa dúvida nos pacientes”, fala.

A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. A orientação é observar algumas condições do corpo, que podem ser divergentes de uma doença para a outra.

“Na maior parte dos casos, os sintomas da dengue podem permanecer por até dez dias, tendo dores no corpo e nas juntas como manifestações mais comuns. No entanto, sintomas como fraqueza e mal-estar podem se prolongar por mais algumas semanas”, comenta.

O médico acrescenta que é importante observar os sinais respiratórios e gripais.

“Alguns sinais mais comuns na Covid-19 são a dor de garganta, congestão nasal, coriza etc. e não tão frequente nas arboviroses, que são as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti”, explica. Os principais sinais de alarme em relação ao coronavírus são o cansaço, a falta de ar e a piora dos sintomas. “No caso de evolução e piora destes sintomas, deve-se procurar atendimento médico o mais rápido possível”, orienta.

De acordo com o Boletim Epidemiológico da Dengue, o estado do Mato Grosso do Sul registrou 11.270 casos prováveis de dengue em 2021, número bem inferior ao registrado em 2020, quando foram anotados 52.280 casos. Em relação ao demais estados do País, MS ocupou a quinta colocação no ranking nacional.

Por isso, fique atento às dicas para evitar a proliferação do mosquito:

Vire garrafas, baldes e vasilhas para não acumularem água.

Coloque areia nos pratos e vasos de plantas.

Feche bem os sacos e lixo.

Guarde os pneus em locais cobertos.

Tampe bem a caixa-d´água.

Limpe as calhas.

Leia também

Últimas

error: Este Conteúdo é protegido! O Perfil News reserva-se ao direito de proteger o seu conteúdo contra cópia e plágio.