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quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Em reunião, Longen cobra agilidade na implementação de taxas menores para o FCO empresarial

O presidente da Fiems, Sérgio Longen, participou, nesta terça-feira (12/07), de uma reunião virtual convocada por senadores para questionar o Banco do Brasil sobre a demora na implementação das novas regras do FCO na modalidade não-rural. O líder empresarial manifestou preocupação com o risco de inadimplência a que estão sujeitos os empresários atendidos com recursos do fundo, devido à elevação das taxas de juros.

Desde o início do ano, representantes do setor empresarial vêm dialogando com parlamentares e membros do governo para que essa linha de financiamento tenha as taxas equalizadas em relação aos empréstimos tomados pelo setor rural.

<strong>Em reunião, Longen cobra agilidade na implementação de taxas menores para o FCO empresarial</strong>

Em março, uma resolução do Banco Central permitiu, entre outros pontos, que contratos firmados com taxa de juros pós-fixada possam ser migrados para a taxa pré-fixada, o que garantiria menores custos nos empréstimos do segmento não-rural. A expectativa era de que a migração pudesse ocorrer a partir de maio, no entanto, o Banco do Brasil ainda trabalha nos sistemas informatizados para atender a demanda.

Longen disse que os empresários atendidos pelo FCO com taxas pós-fixadas estão com dificuldades em honrar os compromissos, em um cenário de inflação fora de controle e altas inesperadas nos preços da economia.

“Nossa preocupação é que nossos associados, empresários do meu Estado e também dos demais Estados atendidos pelo FCO, estão ficando em situação ruim. Quem está devendo, avalia que sua empresa está com dificuldade de pagamento e com desenho claro de que a situação vai piorar. Precisamos de definição rápida do assunto, senão até o final do ano estaremos discutindo a inadimplência do fundo, que está se aproximando de números assustadores”, analisou.

A reunião foi mediada pelos senadores Nelsinho Trad e Vanderlan Cardoso e contou com a presença de representantes empresariais do Centro-Oeste. O presidente da Fiems cobrou urgência para a resolução do impasse. A previsão informada pelo banco é que o sistema seja atualizado e implementado em agosto. “Precisamos de urgência do Banco do Brasil para utilizar esse fundo, que é constitucional. Não estamos discutindo o spread bancário, que é alto. Estamos apelando para o Senado e precisamos de agilidade, que o Banco do Brasil nos ajude para que a gente consiga virar essa página”, afirmou Longen.

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