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Três Lagoas
sábado, 20 de julho de 2024

Cronograma do Projeto Cerrado chega inicia verticalização da obra

A obra da maior planta de celulose do mundo que está sendo construída em Ribas do Rio Pardo atingiu uma importante etapa do cronograma que iniciou a montagem da estrutura metálica da Caldeira de Recuperação    

A construção da Fábrica de Celulose de Ribas do Rio Pardo segue a passos largos rumo ao desenvolvimento da região. Nesta terça-feira, 30 de agosto, iniciou uma importante etapa da planta de celulose que consiste na montagem da estrutura metálica da caldeira de recuperação, iniciando a verticalização da obra.

O Diretor Geral do empreendimento, Mauricio Miranda, destacou que as etapas estão sendo cumpridas no prazo e que agora, definitivamente a Fábrica ‘saiu do chão’.

Cronograma do Projeto Cerrado chega inicia verticalização da obra
Mauricio Miranda – Diretor Geral do Projeto Cerrado

CORAÇÃO DA FÁBRICA

“É uma data que a gente entra em uma nova etapa da construção da nossa Fábrica. Para chegarmos aqui, entramos com toda infraestrutura e construção civil. Estamos recebendo estruturas metálicas da caldeira de recuperação, sendo o coração da planta de celulose. Ela que vai gerar vapor através da queima da biomassa líquida, energia renovável passando por turbinas, alimentando toda planta e exportando energia. Hoje efetivamente a obra saiu do chão e a gente vai ver a planta sendo construída passo a passo”, disse Maurício durante um evento de comemoração da finalização da etapa.

TRANSFORMAÇÕES

O diretor também destacou sobre a transformação que o grande empreendimento realiza numa cidade. Três Lagoas é um grande exemplo de município transformado após as instalações das fábricas de celulose. Ribas do Rio Pardo segue o mesmo caminho e a população já sente o desenvolvimento se aproximando.

 “A transformação que o empreendimento produz é sensacional. É uma operação que permanece. Terminaremos a construção em 2024, mas o processo de transformação da região continua. Nesta semana tivemos a formação de 159 jovens na qualificação técnica pelo Senai, grande parte deles já sendo ingressados na Fábrica. Vão passar por Três Lagoas em um treinamento prático, não mais teórico e laboratório. Isto é transformação, é uma oportunidade que está sendo agarrada por Mato Grosso do Sul, por Ribas e pela região. Vimos isto com muito orgulho, afinal, só é bom para nós se for bom para o mundo”, disse entusiasmado.

ECONOMIA

Maurício também ressaltou que a economia local melhorou nos últimos meses. Para realizar a etapa da empresa, pelo menos quatro mil pessoas de todo o país estão em Ribas do Rio Pardo. O aumento populacional movimenta o comércio local e todos os setores estão sendo favorecidos.

“É um ciclo virtuoso. A área da região já está sendo melhorada. Hotelaria, restaurantes, atendimento ao público em geral começam a ter demanda. O lugar com empreendedor vai ter mais empreendedores, pois tem demandas de serviços. Estamos vendo tudo se transformar. Quando a Fábrica estiver realmente funcionando, a cidade vai ter muitas empresas satélites se aproximando e a prestação de serviços vai continuar sendo elevada. A qualificação da mão de obra e melhoria de vida também são fatores que a gente espera que aconteça e com certeza vamos presenciá-las. Representamos o nosso sonho e os sonhos de muita gente”.

CRONOGRAMA ADIANTADO

O Diretor de Projeto da Andritz, Joel Brunetti, também explicou que o cronograma está adiantado e que a empresa vai ser construída o quanto antes.

Cronograma do Projeto Cerrado chega inicia verticalização da obra
Diretor de Projeto da Andritz, Joel Brunetti

“Agora começa a parte da montagem mecânica e estamos tentando antecipar o máximo que a gente puder. Estou muito feliz por fazer parte desse empreendimento gigante que vai transformar a região. O cronograma está no prazo previsto, mas um pouco adiantado na parte civil. A época de chuva está chegando, então estamos nos esforçando para adiantar um pouco e minimizar os impactos da fase chuvosa. É importante que a gente avance um pouco para absorver algum problema lá na frente”, explicou.

Para conseguir construir a considerada maior fábrica de celulose do país, além de boa parte dos equipamentos serem feitos no Brasil, outros devem chegar de vários cantos do planeta.

“A parte da estrutura metálica é produzida no Brasil, com um parceiro nosso do Rio Grande do Sul, mas boa parte dos equipamentos é produzida na Finlândia e China. Temos fornecimentos de todas as partes do mundo”, concluiu Joel.

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