Completando 45 anos na terça-feira, 11 de outubro, Mato Grosso do Sul é um Estado pujante, que tem conseguido atrair indústrias, gerar empregos e investir recursos públicos nas mais diversas áreas
MS é o segundo estado mais jovem do País, só perde para Tocantins criado com apenas dez anos de diferença. Em 11 de outubro de 1977 o então presidente Ernesto Geisel assinou a Lei Complementar nº 31 dividindo Mato Grosso e criando o estado de Mato Grosso do Sul.
Com a divisão, 55 cidades ficaram do lado do novo estado. Ao longo de 43 anos de história outros 24 municípios foram criados e desde então contribuem para o potencial desenvolvimento do Estado com as suas particularidades.
A principal base da economia de Mato Grosso do Sul é o agronegócio, mas o Estado também se destaca mundialmente pelas belezas naturais e suas indústrias. Potencialidades que fazem de MS um lugar de oportunidades.
Não há como falar sobre o nascimento de Mato Grosso do Sul sem lembrar de Mato Grosso. Em outubro de 77, a rixa entre os habitantes de um dos maiores estados do Brasil parecia ter um fim.
A rivalidade ainda permanece entre alguns moradores dos dois locais, principalmente os que testemunharam o movimento separatista. Contudo, depois de todo esse tempo, os territórios trabalham unidos na tentativa de conter a destruição do bioma Pantanal.
Mato Grosso do Sul caminha para a meia idade tentando se estabilizar em meio a uma crise mundial. E não está se saindo tão mal: foi um dos estados brasileiros menos afetados economicamente pela pandemia.
Além de ser uma potência econômica, o famoso ‘jeitinho’ sul-mato- grossense também ultrapassa fronteiras, conquista o coração dos visitantes e ganha lugar de destaque no mundo do turismo.
Por falar em potência econômica, MS não para de crescer, principalmente quando o assunto são as indústrias e sobre o assunto Três Lagoas conhece muito bem, afinal, está no topo da industrialização.
Mato Grosso do Sul aumentou em 5,4% o número de indústrias e colaboradores entre 2019 e 2020, como mostra a Pesquisa Industrial Anual divulgada no último mês de julho de 2022 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O número de colaboradores subiu na mesma proporção, chegando a 95.320 pessoas empregadas.
O montante pago em salários, retiradas ou outras remunerações também aumentou no período. Passando do total de R$ 3.053 milhões em 2019 para R$ 3.203 milhões em 2020. O valor bruto da produção subiu R$ 8,7 milhões, alcançando R$ 61,3 milhões em 2020.
Do total de indústrias no Estado com cinco ou mais funcionários, 73 são da indústria extrativas e outras 1.640 da indústria de transformação. Neste segundo e mais numeroso setor, destaque para o segmento de fabricação de produtos alimentícios, que conta com 426 unidades industriais e emprega 46.335 pessoas.
Em relação às indústrias de grande porte, com mais de 30 funcionários, o IBGE mostra que em 2020 eram 567 unidades que empregavam 84.153 pessoas e salários que somavam R$ 2.940 milhões. Receita líquida de vendas somava R$ 60.105 milhões, enquanto os custos e despesas R$ 55.938 milhões. Valor bruto da produção industrial é estimado em R$ 60.212 milhões.