Por Horácio Oliveira
O ato de fazer uma aposta na loteria, de conferir do resultado do bicho ou mesmo em um site de apostas esportivas é algo corriqueiro para muitas pessoas. Um hábito que muita gente tem e que é desenvolvido ao longo dos anos. Em alguns casos, essa prática pode render um dinheiro importante.
O resultado pode até demorar, porque a sorte nem sempre está por perto. Mas quando ela chega, pode ter certeza que a felicidade com o prêmio vai compensar a ansiedade e a angústia pelo prêmio. Quem viveu isso corrobora essa tese, como o americano George Morano, cuja história repercutiu em todo os EUA na semana passada.
Morano vive em Massachusetts e sempre teve o hábito de fazer apostas na loteria estadual ao longo dos últimos 30 anos. Mesmo com amigos e familiares dizendo que ele nunca venceria o prêmio da loteria e que a melhor opção seria deixar de comprar os bilhetes, ele não desistiu. Até que foi premiado na semana passada.
Ele ganhou 700 mil dólares, cerca de R$ 3,5 milhões. Morano jogou os mesmos números de loteria nos últimos 30 anos e finalmente foi premiado. Agora, o vencedor da loteria se tornou uma espécie de celebridade na pequena cidade de Quincy, de 95 mil habitantes.
A vitória de Morano é ainda mais espetacular porque ela aconteceu em dose dupla. O homem comprou dois bilhetes. Em um deles, ganhou 600 mil dólares. No outro, ganhou mais 100 mil. A tática é comum, segundo informou a loteria estadual do estado americano, mas a estratégia nem sempre dá certo.
Mesmo nos EUA há o imaginário de que a loteria do estado de Massachusetts é um celeiro de boas histórias, que sempre chamam a atenção do noticiário por todo país.
Há algumas semanas, por exemplo, um casal conseguiu descontar seu prêmio na loteria – apesar de seus dois cachorros rasgarem o bilhete em pedaços.
Nathan e Rachael Lamet, da cidade de Salem, de 45 mil habitantes, enviaram o bilhete danificado para a Loteria com um recado e uma foto de seus cães.
Apesar do prêmio de baixo valor — algumas poucas centenas de dólares — o caso chamou atenção e ganhou repercussão.
A dupla teve sorte quando um funcionário conseguiu encaixar as peças mastigadas e confirmou seus números vencedores. A história foi revelada pela loteria estadual em um comunicado à imprensa norte-americana.
“Funcionários da Loteria do Oregon viram bilhetes de loteria em muitos estados diferentes. Lavados em um par de jeans, jogados em uma poça de lama e até atropelados por carros. Mas nunca havíamos recebido um bilhete devorado por cães”, disse o comunicado disparado à época.
Foto capa: Waldemar Brandt/Unsplash