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sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Projetando adição de 300 mil hectares, Governo de MS discute expansão do eucalipto

Mato Grosso do Sul projeta já para 2023 uma expansão de 300 mil hectares em áreas de eucalipto, número que pretende atender a curto prazo o crescimento, não só do setor de celulose, mas também o de energia e de móveis. Diante dessas perspectivas, o governador Eduardo Riedel e o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento, Jaime Verruck, conversaram nesta segunda-feira (13) com dirigentes do Reflore MS.

O encontro contou com a presença do presidente da instituição, Junior Ramires, o vice Moacir Reis, e o secretário-executivo Dito Mário, e foi dividido em quatro pontos: o primeiro tratou da expansão do setor florestal e da infraestrutura no Bolsão, seguido pela diversificação da produção, integração pecuária-floresta e o carbono neutro.

“Parte do desenvolvimento de Mato Grosso do Sul passa também por essa questão das florestas. São delas que sairão a matéria-prima de diversos empreendimentos que vão garantir nossa busca por um Estado próspero”, frisa o governador Eduardo Riedel, destacando ainda o olhar amplo para a região, com novos projetos.

A reunião teve cunho institucional e foi importante diante da relevância da Reflore MS em toda a cadeia do eucalipto, tanto para os produtores como para a indústria, trazendo ao Governo demandas pontuais e de médio e longo prazo.

“Todo crescimento traz suas dores também, então precisamos conjuntamente discutir situações como a infraestrutura para receber esses empreendimentos. Foi relatado pelo governador aos empresários que a BR-262 deve receber R$ 300 milhões em melhorias”, comenta Verruck, acrescentando que Mato Grosso do Sul se tornou o principal player do setor de eucalipto e produção de celulose.

Diversificação

A diversificação da produção ligada ao setor de madeira, também foi discutida na reunião, ponto importante na expansão dos negócios dentro de Mato Grosso do Sul. Hoje a madeira local em maioria ou vai para geração de energia a partir do cavaco do eucalipto ou para a produção de celulose, que é a maior parte do consumo.

“Existe a necessidade do uso desse mesmo eucalipto principalmente na área de móveis, mas para isso teríamos que segurar essa madeira, e tem que ser por 10, 12 anos, e assim intensificar a área de madeira para móveis. A expansão da celulose dificulta esse processo, mas vamos trabalhar sobre isso”, explica o secretário.

Verruck, por fim, ainda destaca a Reflore MS como grande parceira do Estado, tanto que preside a Câmara Setorial de Florestas. “É um setor, que com a agroindustrialização, é crucial para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul”, conclui.

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