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Três Lagoas
sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Com uso de drones, PMA inicia amanhã ‘Operação ‘Carnaval em MS

A Polícia Militar Ambiental (PMA), começa nesta sexta-feira (17), a ‘Operação Carnaval’ nos rios do Estado de Mato Grosso do Sul, com foco principal na prevenção e repressão à pesca predatória, no sentido de evitar que turistas que vão pescar, possam cometer infrações penais e administrativas.

A pesca estará fechada no período de carnaval em todos os rios do Estado de Mato Grosso, a exceção, a modalidade que está aberta apenas o pesque-solte na calha (leito) do rio Paraguai, desde o dia 1º de fevereiro, como tem ocorrido desde o ano de 2009.

ESTRATÉGIA

O Comando da PMA reforçará ainda mais o policiamento nos municípios de Corumbá e Porto Murtinho, contando com o efetivo administrativo, para monitorar o pesque-solte no leito do rio Paraguai, evitando a pesca predatória, bem como outras Subunidades das cidades com tradição carnavalesca e com tradições pesqueiras, por possuir rios piscosos e que receberão maior número de turistas, tais como: Bonito, Jardim, Coxim, Rio Verde de Mato Grosso, Aquidauana e Miranda.

As Subunidades desses municípios receberão efetivo da sede (Campo Grande) e de outras Subunidades situadas em cidades que não receberão muitos turistas durante o carnaval, porém, sem descobrir a fiscalização da piracema neste período proibido.

Na bacia do rio Paraná, as Subunidades dos municípios de Cassilândia, Bataguassu, Aparecida do Taboado, Batayporã, Anaurilândia, Costa Rica e Três Lagoas reforçarão os trabalhos, contando com todo o efetivo, inclusive, o efetivo administrativo. Além disso, os demais postos instalados nas cachoeiras e corredeiras durante a operação piracema receberão reforços durante a operação carnaval, que foi planejada dentro da operação piracema, com a estratégia de destinar maior efetivo, onde haverá mais pessoas para o carnaval.

FISCALIZAÇÕES ITINERANTES

Equipes da sede (Campo Grande) também farão fiscalização itinerante, exercendo serviços de barreiras e fiscalização fluvial, especialmente nas regiões de divisas do Estado e Fronteira.

Serão 320 homens das 27 subunidades envolvidos na operação. Apesar de o foco ser a fiscalização à pesca, outros tipos de crimes ambientais serão fiscalizados, tais como: o desmatamento ilegal, exploração ilegal de madeira, incêndios, às carvoarias ilegais e o transporte de carvão e de outros produtos florestais e outros crimes contra a flora, crimes contra a fauna, bem como transporte e uso de produtos perigosos e os empreendimentos que trabalham com atividades potencialmente poluidoras.

Crimes de outra natureza diferente da ambiental também serão coibidos nas barreiras e fiscalizações ambientais da PMA, como têm sido realizados nos trabalhos rotineiros, quando se tem apreendido drogas, armas, contrabando, veículos furtados e roubados, entre outros.

USO DE DRONES NAS OPERAÇÃO

Os drones continuam sendo utilizados na operação. A tecnologia de drones que já foi utilizada durante a pesca aberta, também tem sido fundamental na prevenção durante o período de defeso, especialmente, para acompanhar os cardumes e para evitar pesca com petrechos ilegais em cachoeiras e corredeiras, pontos em que os cardumes ficam muito vulneráveis à pesca predatória.

Segundo a polícia, o uso desses aparelhos é importante na fiscalização, em virtude de que muitos pescadores que praticam pesca predatória possuem uma rede de informantes, para avisarem via telefone, quando os militares saem para a fiscalização nos rios, o que torna difícil a prisão dos infratores.

Os aparelhos permitem que policiais instalados em um posto fixo de cachoeira ou corredeira, possam monitorar outros pontos semelhantes, ou outros trechos no mesmo rio, com efetividade e redução de custo operacional.

Além de tudo, as imagens dos drones podem ser utilizadas para identificação dos infratores, mesmo quando fogem, por características físicas pessoais e até das embarcações utilizadas.

Identificados, os pescadores responderão por crime ambiental de pesca predatória.

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