Agindo com mais três comparsas, e a mando de um quinto envolvido, o homem matou a vítima com diversos golpes de facas e depois colocou fogo em sua residência
A Polícia Civil, através da Seção de Investigações Gerais (SIG) e do Núcleo Regional de Inteligência (NRI), prendeu nesta sexta-feira (24), um homem, de 32 anos, condenado a 19 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, incêndio e corrupção de menores.
No dia do crime, o homem preso pela SIG, acompanhado de outros comparsas, um deles menor de idade, e sob comando do mentor intelectual, se fingindo de policiais, invadiram a residência da vítima, e após dominá-la, passaram a desferir golpes de facas em suas costas, totalizando mais de 10 lesões.
Logo em seguida, com a vítima e sua esposa na residência, atearam fogo no local e fugiram. Segundoa polícia, o motivo do crime seria um desacordo referente ao tráfico de drogas.
Após o transcorrer do processo, os envolvidos foram submetidos ao Tribunal do Júri, sendo que os jurados consideram todos culpados, e o homem preso pela SIG foi condenado na época, a uma pena de 22 anos e 04 meses.
O processo continuou tramitando e após esgotamento de todos os recursos, a sua pena acabou fixada em 19 e 10 meses.
MANDADO DE PRISÃO EXPEDIDO
Na última terça-feira (21/03), o mandado de prisão foi expedido pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Três Lagoas e de posse de referido mandado, os agentes da SIG e do NRI iniciaram diligências, conseguindo apurar a localização do autor.
Uma equipe da SIG foi até o local, onde o encontrou em um imóvel na Vila Piloto.
Ele foi conduzido à sede da SIG, onde foi dado o devido cumprimento ao mandado de prisão, e após a realização do exame de corpo delito, foi encaminhado a Penitenciária de Segurança Média da cidade, para o início do cumprimento da pena.
DENÚNCIAS
A SIG/TL (Seção de Investigações Gerais de Três Lagoas/MS) solicita a colaboração e apoio de toda população três-lagoense, com informações sobre a prática de crimes e localização de indivíduos foragidos da Justiça, sendo que as denúncias poderão ser realizadas através dos telefones (67) 3929-1173 ou (67) 99226-8210 (WhatsApp). O sigilo e anonimato são assegurados.