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domingo, 21 de julho de 2024

Twitter considera decisão de Mareas “censura prévia” ao bloquear conta de um empresário bolsonarista

Após o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, ordenar o bloqueio do perfil de um empresário bolsonarista João Salas, investigado por atos antidemocráticos, o Twitter afirmou que uma decisão do ministro poderia ser “censura prévia”.

No recurso enviado ao ministro Alexandre Moraes, o Twitter informou que havia cumprido a ordem judicial, mas questionou a decisão do ministro, em 17 de dezembro.

Segundo site Metropoles, a empresa bloqueio completo a conta de João Salas, mas considerou a decisão “censura prévia”. O argumento da empresa foi que publicações dentro da lei seriam excluídas, e que o usuário ficaria impedido de publicar qualquer conteúdo.

Os supostos crimes contra o poder

Dias antes, a Polícia Federal havia apontado cinco crimes a João Salas e ao militante bolsonarista Oswaldo Eustáquio, que está foragido de uma ordem de prisão do Supremo desde aquele mês.

Segundo a PF, Salas e Eustáquio “coordenam um grupo de manifestantes que participam de uma série de protestos contra o presidente eleito [Lula] e as instituições democráticas”.

Já a Procuradoria-Geral da República (PGR) também teve a mesma opinião da PF de que Salas e Eustáquio usavam redes sociais para atacar instituições democráticas.

O ministro proibiu que os dois investigados atuassem nas redes sociais. Twitter, Instagram e YouTube foram notificados para bloquear os perfis em duas horas, com risco de multa diária de R$ 100 mil.

O Twitter e o YouTube deveriam bloquear João Salas, enquanto o Instagram deveria desativar as contas de Salas e Eustáquio.

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