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sexta-feira, 19 de julho de 2024

Comitê Empresa-Escola aproxima setores educacional e produtivo industrial de MS

Modernizar a oferta do ensino básico e superior em Mato Grosso do Sul para formar cidadãos e atender as expectativas do mercado de trabalho. Esse é o objetivo principal do Comitê Empresa-Escola (Cempe), que reúne organizações do setor produtivo industrial, instituições de ensino e poder público. A primeira reunião do comitê foi realizada nesta segunda-feira (28), no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande, e contou com representantes de 26 entidades.

O chefe de gabinete da presidência da Fiems, Robson Del Casale, destacou o papel de protagonismo do Sistema Indústria nas discussões sobre a melhoria da qualidade do ensino em Mato Grosso do Sul.

“Esse encontro é fundamental para que o setor produtivo apresente suas necessidades de qualificação de mão de obra, e também para que as entidades educacionais de todos os níveis se envolvam nesse processo e possam reduzir as diferenças entre a oferta de ensino e a expectativa do mercado de trabalho”, disse.

Na avaliação do superintendente regional do Sesi, Régis Borges, a primeira reunião do Cempe teve saldo positivo, com alto nível de engajamento dos participantes.

“Foi um momento de calibrar expectativas e combinar a forma de trabalho do comitê. A adesão foi acima das expectativas, todos os participantes se envolveram bastante com as propostas em discussão. Ouvimos relatos impactantes dos empresários e dos representantes da educação. Isso vem demonstrar a importância desse debate. Queremos traduzir as dores das empresas e discutir formas como o setor de educação pode se preparar melhor para atender essas demandas”, afirmou.

Comitê Empresa-Escola aproxima setores educacional e produtivo industrial de MS

O superintendente regional do trabalho em Mato Grosso do Sul, Alexandre Morais Cantero, reconheceu o caráter inovador da iniciativa liderada pelo Sesi.

“O Comitê Empresa-Escola aproxima nossa juventude não só da qualificação profissional mas também de uma futura inclusão no mercado de trabalho. Isso atende a demanda do setor produtivo e, por consequência, combate o trabalho infantil e a informalidade, além de contribuir com o cumprimento de cotas de portadores de deficiência e aquelas previstas na Lei de Aprendizagem”, afirmou.

Para o gerente executivo de recuperação e utilidades da unidade Três Lagoas da Suzano, Fabrício Stange, a soma de esforços entre empresas, setor público e entidades educacionais irá contribuir para a redução dessa carência para ambas as partes.

“É mais do que simplesmente formação mão de obra, é formação de cidadãos. Isoladamente, a indústria ou o setor educacional não vai conseguir fazer esse movimento. Somente por meio do trabalho em conjunto que vamos conseguir alcançar o resultado que esperamos”.

A participação no Comitê Empresa-Escola é voluntária, e as reuniões deliberativas serão realizadas trimestralmente. O próximo encontro está marcado para o dia 30 de outubro na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB).

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