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sábado, 11 de janeiro de 2025

Israel afirma que há 199 reféns em Gaza, mas não há cessar-fogo

As Forças de Defesa de Israel afirmaram nesta segunda-feira (16) que há 199 reféns na Faixa de Gaza, nas mãos do grupo extremista Hamas. As informações são do site Metrópoles.

De acordo com o porta-voz do órgão, o contra-almirante Daniel Hagari, os responsáveis pelos atos terroristas do dia 7 de outubro em diante, em território israelense, levaram muitos idosos, crianças e mulheres.

Hagari afirmou que Israel está fazendo grandes esforços para tentar descobrir onde estão os reféns e que não realizará um ataque que coloque em perigo a vida deles.

Os reféns teriam sido capturados ainda no dia 7 de outubro, quando integrantes do Hamas atravessaram a fronteira entre Gaza e Israel e atacaram, entre outros alvos, colonatos e uma festa rave. Segundo Israel, mais de 1.300 israelenses foram mortos naquele dia.

Ainda de acordo com as Forças de Defesa israelenses, pelo menos 291 soldados de Israel acabaram mortos. Hagari reafirmou que não há qualquer informação sobre cessar-fogo na região da Faixa de Gaza, como se esperava na noite de domingo (15/10).

Israel retira moradores do norte do país

O órgão, ao lado do Ministério da Defesa, confirmou que há um plano para retirar os moradores do norte de Israel que vivem na área até 2 quilômetros da fronteira com o Líbano.

“As 28 comunidades incluídas no plano são: Ghajar, Dishon, Kfar Yuval, Margaliot, Metula, Avivim, Dovev, Ma’ayan Baruch, Bara’m, Manara, Yiftach, Malkia, Misgav Am, Yir’on, Dafna, Arab al -Aramshe, Shlomi, Netu’a, Ya’ara, Shtula, Matat, Zari’t, Shomera, Betzet, Adamit, Rosh HaNikram, Hanita e Kfar Giladi”, informaram as forças de segurança israelenses.

Mortos por ataques de Israel

Por outro lado, o Ministério da Saúde de Gaza contou pelo menos 2.750 palestinos mortos e 9.700 feridos, todos pelos ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza desde os atos terroristas do Hamas.

A agência de notícias Reuters informou que os ataques aéreos mataram 11 jornalistas palestinos em Gaza. Os números foram confirmados pelo Sindicato dos Jornalistas Palestinos.

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