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sábado, 18 de janeiro de 2025

Morte de Cleriston leva deputados e senadores a pedirem impeachment de Alexandre de Moraes

Nesta terça-feira (21), o deputado Maurício Marcon, vice-líder da oposição na Câmara, utilizou os stories de seu perfil no Instagram para revelar uma reunião estratégica entre deputados e senadores.

Na reunião, segundo o site Aliados do Brasil Oficial, foi apresentado um novo pedido de impeachment contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes.

A morte de Cleriston Pereira da Cunha, detido após os eventos de 8 de janeiro foi o foco principal desse novo pedido, afirmou Marcon.

Desde julho, Cunha possuía um laudo médico alertando para os riscos de sua permanência na prisão, além de um parecer de soltura emitido pela Procuradoria Geral da República (PGR).

O deputado ressaltou que a Casa irá intensificar a pressão sobre o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em relação a esse tema.

A pressão contra Moraes ganhou força nas redes sociais, com internautas apontando o magistrado como responsável por não acatar as recomendações da PGR quanto à liberdade de Cleriston.

A família do patriota analisa a possibilidade de processar o Estado pela morte de Cunha. Embora a defesa de Cleriston evite citar Moraes nominalmente, destaca que autoridades detinham o poder de decidir sobre a soltura, mantendo-o preso mesmo sem passar por julgamento.

Família revoltada

Após a morte de infarto fulminante de Cleriston, conhecido como Cleuzão do Ramalhão, de 46 anos, nesta última segunda-feira (20), durante um banho de sol no Centro de Detenção Provisória (CDP) 2 do Distrito Federal, no Complexo Penitenciário da Papuda, a família da vítima denuncia negligência pelo ocorrido.

Isso aconteceu, porque a família havia apresentado um laudo médico datado de julho deste ano que alertava para o risco de morte de Cleriston, caso permanecesse detido devido à gravidade de seu quadro clínico.

O documento, apresentado pela defesa do “patriota” indicava vasculite, uma inflamação nos vasos sanguíneos, afetando vários órgãos.

O histórico de saúde de Cunha incluía uma internação de 33 dias em 2022 devido à Covid-19, desenvolvendo uma série de comorbidades. Jane Duarte, viúva de Cleriston, relatou ter pedido socorro para o marido durante sua prisão, fornecendo atestados médicos e laudos sobre sua condição.

“Sempre relatando sobre a saúde dele. Nada foi ouvido, nada foi visto, nada”, lamentou a viúva, destacando que seu marido tomava nove medicamentos diariamente.

Cleriston deixa a companheira e duas filhas. Era residente do Distrito Federal.

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